Londres - Falta de provas para acusar Brueckner entre os motivos que levam ao encerramento da investigação, dizem fontes a tablóide britânico. Investigação começou há 11 anos e custou mais de 15 milhões de euros.
A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, desencadeada pela Scotland Yard há 11 anos, cerca de quatro anos depois do desaparecimento da criança no Algarve, deverá ser arquivada até ao final do ano, avança o jornal britânico The Sun, que cita uma fonte não identificada.
"O fim para a Operação Grange está agora em vista. Prevê-se que o trabalho da equipa termine até ao outono", disse a fonte. "Não há neste momento planos para prosseguir a investigação", acrescentou.
De acordo com o jornal britânico, esta decisão significa que é altamente improvável que Christian Brueckner, considerado o principal suspeito do desaparecimento pelas autoridades alemãs, seja acusado. Em causa estará o facto de as autoridades britânicas não conseguirem provar que Brueckner é culpado.
Além disso, o financiamento à operação será interrompido, levando ao encerramento do processo. Contudo, segundo a mesma fonte, o caso pode ser reaberto se surgirem novas informações relevantes. O financiamento actual chega ao fim a 31 de Março, mas um novo pedido, submetido recentemente ao Ministério do Interior britânico, levará o processo até ao final de Setembro. Os custos da investigação rondam os 13 milhões de libras, mais de 15 milhões de euros.
Sublinhe-se que a Operação Grange foi aberta em Maio de 2011, quatro anos depois de a criança britânica desaparecer na Praia da Luz, no Algarve, e após a mãe, Kate McCann, escrever uma carta ao então primeiro-ministro David Cameron para que a polícia britânica iniciasse uma investigação. Os pais de Madeleine já terão sido informados da intenção da Scotland Yard.
Brueckner, a cumprir pena de prisão na Alemanha por violar uma idosa em Portugal, já tinha sido condenado por crimes contra menores e tornou-se, há cerca de dois anos, o novo suspeito do desaparecimento da criança britânica.