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Guerra Rússia-Ucrânia: Síntese de notícias

     Mundo              
  • Luanda • Segunda, 08 Julho de 2024 | 20h33

Xi Jinping apela às potências mundiais para ajudar Rússia e Ucrânia a dialogar

(Expresso das Ilhas/Lusa)

Pequim - O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou hoje à "criação de condições" para um diálogo directo entre a Ucrânia e a Rússia, durante um encontro em Pequim com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, avançou a imprensa estatal.

"Só quando as grandes potências mostrarem energia positiva, em vez de energia negativa, é que poderá surgir, o mais rapidamente possível, uma réstia de esperança para um cessar-fogo neste conflito", afirmou Xi Jinping, citado pela televisão estatal CCTV.

A China e a Hungria "partilham" fundamentalmente as mesmas ideias, acrescentou o líder chinês.

Orbán fez hoje uma visita surpresa à China depois de viagens semelhantes na semana passada à Rússia e à Ucrânia para discutir as perspectivas de um acordo de paz na Ucrânia.

O líder húngaro elogiou as "iniciativas construtivas e importantes" da China para alcançar a paz e descreveu Pequim como uma força estabilizadora num período de turbulência global, segundo a CCTV.

Para além da Rússia e da Ucrânia, o fim da guerra "depende da decisão de três potências mundiais, os Estados Unidos, a União Europeia e a China", escreveu Orbán numa publicação no Facebook que o mostra a apertar a mão a Xi.

Rússia frustra sequestro de Bombardeiro

(Prensa Latina)

Moscovo - O Serviço Federal de Segurança (FSB na sigla em russo) afirmou hoje que frustrou o sequestro pela Ucrânia de um bombardeiro com mísseis de longo alcance Tupolev Tu-22M3.

A entidade informou na rede social Telegram que frustrou mais uma tentativa dos serviços especiais da Ucrânia, em cumplicidade com agências de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), de sequestrar e levar uma aeronave estratégica para o estrangeiro.

De acordo com a nota oficial do FSB, a inteligência ucraniana planeava recrutar um piloto militar russo para desviar um Tu-22M3 para a Ucrânia em troca de uma recompensa e da concessão da cidadania italiana.

Graças a uma operação de contra espionagem, acrescenta o texto, os militares russos reuniram informações que lhes permitiram lançar um ataque contra Oziornoye, uma base aérea ucraniana localizada ao sul da cidade de Zhytomyr.

 

No verão de 2022, o FSB relatou uma tentativa fracassada de sequestrar aeronaves militares russas que os serviços secretos da Ucrânia estavam a planear sob a supervisão dos seus colegas da OTAN.

Ataques russos na Ucrânia são “particularmente chocantes”, diz chefe da ONU

(AFP-Ahram)

Nova Iorque - O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou os ataques mortais russos na Ucrânia, que Kiev diz terem matado 33 pessoas, como "particularmente chocantes", disse seu porta-voz na segunda-feira.

A Rússia atingiu cidades em toda a Ucrânia na segunda-feira com uma barragem de mísseis que matou 33 pessoas e destruiu um hospital infantil em Kiev.

Os mísseis que “atingiram o Hospital Nacional Especializado Infantil em Kiev, que é a maior instalação pediátrica da Ucrânia, e outra instalação médica em Kiev são particularmente chocantes”, disse o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.

"Dirigir ataques contra civis e bens civis é proibido pelo direito humanitário internacional e quaisquer ataques desse tipo são inaceitáveis. E devem cessar imediatamente".

O chefe dos direitos humanos da ONU, Volker Turk, fez eco a Guterres, qualificando os ataques de "abomináveis", dizendo que "os ataques danificaram gravemente as enfermarias de cuidados intensivos, cirúrgicas e oncológicas de Okhmatdyt, que é o maior hospital de referência infantil da Ucrânia".

Mísseis russos atingem hospital infantil em Kiev e matam pelo menos 20 em outro lugar

(AP/AFP/Ahram)

Kiev  - A Rússia lançou dezenas de mísseis contra cidades de toda a Ucrânia na segunda-feira, num ataque que matou pelo menos 20 pessoas e atingiu um hospital infantil em Kiev, disseram autoridades.

Houve explosões e fumaça preta pôde ser vista subindo do centro de Kiev, relataram jornalistas da AFP.

Fotos distribuídas por funcionários do centro médico infantil em Kiev mostraram pessoas escavando montes de escombros, fumaça preta subindo sobre um prédio destruído e equipes médicas usando uniformes manchados de sangue.

"Os terroristas russos mais uma vez atacaram massivamente a Ucrânia com mísseis. Diferentes cidades: Kiev, Dnipro, Kryvyi Rig, Sloviansk, Kramatorsk", disse Zelensky, listando os principais centros civis no sul e no leste do país.

 

Zelensky disse que há um número desconhecido de pessoas presas sob os escombros do hospital infantil de Okhmatdyt e não ficou imediatamente claro quantas pessoas morreram.

 

Foi o maior bombardeio de Kiev em vários meses. Os ataques diurnos incluíram mísseis hipersônicos Kinzhal, uma das armas russas mais avançadas, disse a Força Aérea Ucraniana. O Kinzhal voa a 10 vezes a velocidade do som, dificultando sua interceptação. Os edifícios da cidade tremeram com as explosões.

O ataque atingiu o hospital infantil Okhmatdyt, em Kiev, o maior centro médico infantil da Ucrânia. Não houve notícias imediatas sobre vítimas lá.

Eslováquia recusou-se a suspender as restrições aos produtos ucranianos

(Prensa Latina)

Bratislava - O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, descartou hoje a possibilidade de acabar com a proibição das importações agrícolas da Ucrânia, uma questão que causou protestos significativos no sector.

Não nos deixaremos levar pelas tendências e não recuaremos no que diz respeito às importações de produtos agrícolas de Kiev, disse Fico durante uma visita a uma cooperativa em Trnava (oeste).

Temos uma lista, o que chamaremos de sanções, de certos produtos que não pretendemos importar da Ucrânia, afirmou Fico na sua segunda aparição pública desde que sofreu o ataque em meados de Maio, que o manteve hospitalizado durante semanas.

Segundo Fico, a sua administração transmitiu ao chefe do governo ucraniano, Denis Shmigal, que “a agricultura eslovaca não pode ser destruída” e que embora o seu governo compreenda a situação, este país só pode criar um corredor através do seu território para garantir as exportações ucranianas. ADR





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