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China pede mais conhecimento científico e parcerias globais para preservar oceanos

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  • Luanda • Terça, 28 Junho de 2022 | 16h00
Bandeira da República Popular da China
Bandeira da República Popular da China
divulgação

Lisboa - O Governo chinês exortou hoje, terça-feira, a comunidade internacional a aprofundar o conhecimento científico dos ecossistemas marinhos e costeiros para preservar os oceanos, mostrando-se pronto para construir parcerias com países de todo o mundo e para acções conjuntas.

A agenda 2030 "caracteriza o mundo de hoje como interdependente e interligado como nunca antes. Só através do reforço da cooperação e da parceria globais é possível atingir os ODS" (Objectivos de Desenvolvimento Sustentável), defendeu o enviado especial do governo da China na Conferência da ONU sobre os Oceanos, que decorre em Lisboa.

Nesse sentido, exortou a comunidade internacional a intensificar acções conjuntas e a assistência e cooperação, sobretudo com os países em desenvolvimento e especialmente os pequenos estados insulares, "para reforçar a sua capacidade de desenvolvimento sustentável".

A China, anunciou, vai disponibilizar um pacote financeiro para pequenos projectos de tecnologias de informação nesta área e "promete continuar a contribuir para o cumprimento dos objectivos das Nações Unidas com acções e resultados concretos".

Como exemplo citou o Centro para a Cooperação e Detecção Remota por Satélite China e África e outros projectos através dos quais é dado apoio técnico ao ordenamento do território marítimo e assistência técnica, com acompanhamento, avaliação e o alerta precoce para responder às alterações climáticas e prevenir catástrofes marinhas.

O representante do governo chinês aproveitou ainda a ocasião para reafirmar, perante os lideres de mais de 140 países, que "só há uma China" e afirmar que "Taiwan é parte integrante do seu território".

A segunda Conferência da ONU sobre os Oceanos, coorganizada por Portugal e pelo Quénia, começou na segunda-feira e decorre até sexta-feira em Lisboa.

Espera-se que da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (UNOC na sigla em inglês) saia a Declaração de Lisboa, que ajude a concretizar o ODS 14, que acelere o combate à poluição e que aumente a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade. Assim como que se generalize a noção da importância dos oceanos no combate às alterações climáticas.

 



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