Saurimo – A 2ª edição do Festival Ngeya deve ser um espaço multi-cultural de troca de experiências e de promoção de valores entre a nova e a velha geração.
Segundo a directora-geral adjunta da Sociedade Mineira de Catoca para área Administrativa, Engrácia Soito João, a ideia é que as duas gerações tragam valores acrescentados à prática cultural e a preservação da identidade.
A responsável teceu tais considerações na abertura do festival que decorre sob lema “Unindo culturas e construindo lugares”, afirmando que o momento visa resgatar os valores éticos do povo e preservar os hábitos e costumes.
Engrácia João reiterou que Catoca continua comprometida com a sustentabilidade, acções ambientais, a governança e o bem-estar das comunidades circunvizinhas, daí que continuará a realizar o festival para contribuir no resgate da identidade cultural.
De 28 a 29, o festival, além da música e dança, os mais de 15 mil espectadores previstos vão absorver conhecimentos sobre a “Importância da preservação da Cultura” e “Sona e o seu Povo”, palestras que serão conduzidas pelo arcebispo da diocese de Saurimo, Dom Manuel Imbamba e o director da cultura da Lunda-Norte, José Fernando.
Está ainda reservado a exposição de obras dos artistas locais e a noite um espectáculo músico cultural.
Ngeya (termo Cokwe que em português significa euforia ou festa) é um projecto patrocinado pela Sociedade Mineira de Catoca, no âmbito do programa de responsabilidade social, que visa resgatar o diálogo intercultural.
A edição piloto aconteceu em Junho de 2022, na cidade do Dundo, província da Lunda-Norte, e a 1ª em 2023, no Moxico.JW/YD