Malanje - Malanje - Quatrocentos e 58 estudantes concluiram quarta-feira as suas licenciaturas na Universidade Rainha Njinga Mbandi (URNM), em Malanje, tornando-se nos primeiros graduados desta instituição de ensino superior, constituída em 2020.
Dos licenciados, 97 são do curso de Pedagogia, 80 (Medicina), 68 (Psicologia Social), 25 (Gestão de Hotelaria e Turismo), 47 (Sociologia), 38 (Enfermagem), 31 (Matemática), 30 (Psicologia Clínica) e igual número (Engenharia de Tecnologia Agro-alimentar) e 12 (Ciências Farmacêuticas.
A cerimónia de outorga de diplomas enquadrou-se nos festejos do 358º aniversário da morte da Rainha Njinga Mbandi, símbolo de resistência à ocupação colonial, assinalado a 17 deste mês.
Na ocasião, o governador de Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, exortou os finalistas a contribuirem para o desenvolvimento do país nas respectivas áreas de formação, privilegiando a inovação e a contínua investigação científica.
Defendeu a aposta no empreendedorismo, tendo em atenção os vários instrumentos de apoio a essas iniciativas, com destaque para o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).
O coordenador da comissão instaladora da Universidade Rainha Njinga Mbandi, Eduardo Ekundi Valentim, apontou a modernização tecnológica, a melhoria das condições de ensino e aprendizagem e o nível académico dos docentes como as principais metas da instituição, com vista a ombrear com outras universidades de prestígio a nível nacional e internacional.
Entre os focos da universidade, disse constar ainda a substituição paulatina dos docentes expatriados por nacionais, sobretudo nos cursos ligados à saúde.
A Universidade Rainha Njinga Mbandi (URNM) é uma das três novas instituições públicas de ensino superior criadas no país na base do redimensionamento do sistema público do ensino superior.
É composta por três unidades orgânicas, nomeadamente a Faculdade de Medicina, o Instituto Politécnico e o Instituto de Tecnologia Agro-alimentar (ITA).