Lubango – A Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN), a VI Região Académica, necessita de um reforço de 500 professores, para auxiliar os 285 existentes, actualmente insuficientes para a demanda.
A UMN é uma instituição pública com sede na cidade do Lubango e surgiu do desmembramento da Universidade Agostinho Neto em 2008, leccionando actualmente 18 cursos de licenciatura e quatro de pós-graduação.
Em declarações à ANGOP, no Lubango, o reitor da UMN, Sebastião António, disse tratar-se de uma necessidade, para fazer cobertura às actividades ligadas à docência e à investigação, assim como prestar maior atenção a extensão e a cooperação.
De entre as unidades orgânicas mais carentes de docentes, o reitor apontou a Escola Politécnica de Ondjiva e o Instituto Superior Politécnico da Huíla (ISPH). Com necessidades, ainda que menores, estão as faculdades de Medicina, de Direito e a de Economia.
A admissão de novos docentes abrirá, conforme a fonte, a possibilidade de relançar os cursos de como computação, designer, geologia e minas, enfermagem, zootecnia e construção civil, descontinuados por falta de professores.
Sebastião António sublinhou que de 2020 a 2023 a UMN matriculou 21 mil 634 estudantes. É uma instituição pública com sede na cidade do Lubango e abrange as províncias da Huíla e do Cunene. JT/MS