Talatona- Os cursos de formação profissional terão, a partir do segundo semestre do corrente ano, qualificações internacionais, disse, nesta segunda-feira, em Luanda, a directora-geral do Instituto Nacional de Qualificação (INQ), Edgarda de Sacramento Neto.
A acção é uma promoção do Instituto Nacional de Qualificações que seleccionou os cursos nas especialidades de Electricidade e Assistente Administrativo de nível 3, Técnico Administrativo (nível 5), Cozinheiro (nível 3), Técnico de Cozinha e Pastelaria (nível 5), Soldador (nível 3), Técnico de Soldadura (nível 5), Electricista de Instalações Eléctricas Industriais (nível 3) e Técnico de Instalações Eléctricas Industriais (nível 5).
A directora-geral do INQ, que falava à margem da realização do seminário sobre Disseminação do Sistema Nacional de Qualificações e Apresentação do Programa para Implementação das Qualificações Profissionais Elaboradas, realizado hoje, esclareceu que a implementação das bases definidas pelo sistema ,visa preparar os formadores para uma nova metodologia de ensino e aprendizagem, contrapondo a anterior que só dependia de resultados.
Segundo a responsável, o objectivo do seminário é a partilha de informação aos principais agentes, uma vez que o estatuto prevê um alinhamento das qualificações ministradas por via da formação profissional.
A directora-geal afirmou que o sistema permitirá ter uma comparabilidade da qualificação angolana com outros países da região, desde que se cumpra sempre com os requisitos estabelecidos a nível internacional, padronizados mundialmente por mais de 100 países que possuem o sistema nacional de qualificações implementado.
"O sistema permite, por exemplo, que um angolano formado em serralharia trabalhe em outros países da regão com o SNQ implementado, tenha a mesma categoria e ,de igual modo, aos estrangeiros será atribuído a qualificação, de acordo com os padrões de Angola", referiu.
O Instituto Nacional de Qualificação foi criado pelo decreto presidencial 208/22 de Julho de 22 e visa promover o reconhecimento internacional de qualificações nacionais, mecanismos de articulação eficiente entre o sistema de educação e ensino e o de formação profissional, identificar e elaborar, em colaboração com o parceiros sociais, os perfis profissionais de formação necessários à preparação dos referenciais de formação requeridos no sector económico e produtivo.