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Previsão de crescimento do país representa expansão do ciclo económico – diz especialista

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 28 Setembro de 2022 | 11h41
Pormenor da zona industrial da Boa Vista (Foto ilustração)
Pormenor da zona industrial da Boa Vista (Foto ilustração)
Tarcísio Vilela - ANGOP

Luanda - O economista angolano, Olavo Quintas, considera que a previsão da consultora Fitch Solutions sobre o crescimento da economia angolana em 3,5%, representa maior expansão do ciclo económico, aumento da capacidade produtiva da economia e elevação da actividade económica.

Falando à ANGOP, o especialista entende que, comparativamente às demais, a previsão de crescimento económico em 3,5%, apresentada pela Fitch Solutions, até o momento, figura como a perspectiva mais optimista para a economia de Angola no ano 2022.

Olavo Quintas diz que, apesar da indústria petrolífera ter apresentado um passado recente sombrio, no último ano as perspectivas são positivas, animadoras e prósperas para os investidores e as economias dos países produtores.

“Infelizmente, os factores que em grande influenciam o aquecimento ou o arrefecimento do mercado petrolífero são externos à economia de Angola. Neste contexto, para contrabalançar a secagem de poços, o Governo deve apenas mostrar abertura ao investimento privado, visando a descoberta e exploração de novos poços de petróleo”, reforçou.

A consultora Fitch Solutions considera que a economia angolana vai crescer 3,5% este ano, um ritmo mais rápido desde 2014, mas depois abrandará para 1,8% em 2023, devido à quebra no petróleo.

"O forte crescimento de Angola este ano dificilmente vai prolongar-se para 2023, já que a produção petrolífera deverá regressar à tendência decrescente", lê-se numa análise às maiores economias da África subsaariana, região que deverá ver o PIB deste ano expandir-se 3,3%, abrandando face aos 4,4% do ano passado.

Sobre Angola, os analistas escrevem que "o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou de 2,4%, no último trimestre do ano passado, para 2,6% no primeiro trimestre deste ano, parcialmente impulsionado pelo sector petrolífero".





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