Lubango- A cinco dias da celebração do Natal, os preços dos principais produtos da cesta básica mantêm-se estáveis, com excepção do feijão e do ovo nacional e importado, com um ligeiro aumento, nos mercados formais e informais do Lubango, província da Huíla.
Durante uma ronda efectuada hoje, terça-feira, pela ANGOP, nesta cidade, notou-se que um quilograma (kg) de feijão subiu de 350 kwanzas para 700 a 850 kwanzas, em relação a Novembro, ao passo que um cartão de ovo (30) passou de dois mil e 500 para três mil e 700 kwanzas.
O saco de 25 kg de farinha de trigo continua a custar em 17 mil 300 kwanzas, o de arroz, sete mil 500 kwanzas, de 10 kg de açúcar, baixou de cinco mil para quatro mil 200 kwanzas, a caixa de óleo alimentar mantém os cinco mil e 800 kwanzas, o balde de batata-rena e doce custam dois mil 500 kwanzas cada.
Já o saco de arroz de 10 kg baixou de três mil 800 para três mil e 100 Kwanzas, leite em pó de 13 mil para 12 mil kwanzas, ao passo que o balde de tomate reduziu para dois mil e 650 comercializados actualmente contra os anteriores dois mil e 800 kwanzas, a caixa de frango passou de 20 mil para 19 mil 300 e a coxa de 10 mil kwanzas para nove mil 300 kwanzas.
Um dos compradores interpelado, Artur Cupengala manifestou-se contente pelo facto de verificar estabilidade nos preços dos produtos da cesta básica nos mercados locais em época da quadra festiva.
"Gostaria que os produtos alimentares mantivessem nestes preços porque, neste período natalino, tem se notado subidas incalculáveis dos mesmos, ou seja, os preços subiam de forma inexplicável mas agora está melhor”, manifestou.
O sub-gerente do super mercado Nossa Casa, Mateus Francisco, referiu estarem com uma procura maior, mas o seu armazém tem um stock suficiente para atender a demanda dos clientes.
A vendedeira do mercado informal do Mutundo, Maria Tomás, considerou que com o abastecimento regular de produtos da cesta básica nos armazéns durante a quadra festiva, faz com que os preços registaram alguma redução e os outros, uma ligeira subida em função da procura.
Por sua vez, o porta-voz do gabinete provincial da Saúde, na Huíla, Júlio Madaleno, aconselhou à população a comprarem os produtos em locais apropriados, numa altura em que muitos destes alimentos comercializados nas ruas apresentam-se em mau estado de conservação, um atentado a saúde pública.
Já o inspector da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) na Huíla, Rafael Calei, afirmou estarem a levar a cabo desde início do mês em curso, uma acção inspectiva para sensibilização dos agentes económicos, no sentido de não alterarem o preços dos produtos da cesta básica, na quadra festiva.
Fez saber que só nas últimas duas semanas, foram detectadas quatro estabelecimentos comerciais estrangeiros que actuam no Lubango a venderem produtos visivelmente deteriorados e a alteração de preços nos rótulos.
“Os mesmos, por violação ao decreto Nº1/7 de 15 de Maio, (Lei das Actividades Económicas), foram multados em 24 milhões de kwanzas”, disse.
Aconselhou, no entanto, os operadores económicos a pautarem por uma conduta digna que não venham a beliscar a actividade comercial, sob pena de serem responsabilizados civil e criminalmente, na base da conversão de avultadas somas em dinheiro.