Ondjiva – Administradores municipais e comunais, autoridades tradicionais, religiosas e estudantil do Cuanhama, província do Cunene, foram esta quinta-feira, dotados de conhecimentos sobre o processo do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH), previsto para Julho de 2024.
O seminário de sensibilização do RGPH-2024, promovido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), visou mobilizar os munícipes para a necessidade de colaborarem com os agentes recenseadores que estarão no campo na recolha de dados.
Durante a formação, o coordenador provincial do Grupo Técnico do Censo no Cunene, José Jacinto, disse que, no âmbito da preparação do Censo, está em curso um conjunto de actividades para consciencializar a população.
Fez saber que o objectivo é mobilizar, de forma abrangente, as comunidades, para quando iniciar o Censo ( 19 de Junho), saberem colaborar com os inquiridores na entrega das informações que forem solicitadas.
Disse que as informações que serão colhidas vão permitir ao Governo saber “quantos somos, onde vivemos e como vivemos", para melhor planificar e distribuir a riqueza do país a todos os angolanos.
Fez saber que a recolha de dados terá duração de 30 dias, para facilitar a contagem da caracterização da população, levantamento do parque habitacional e a tipificação das condições de habitabilidade.
Lembrou que neste momento decorre a actualização cartográfica em toda malha censitária do Cunene, para a formação das secções censitárias que tem em médias 90 habitações, tanto nas zonas urbanas como rurais.
Este trabalho, explicou que vai garantir a existência em todo território nacional de secções de tamanho uniforme para melhor planificação, organizar e implementar adequadamente as tarefas chaves do processo censitário como a estimação da qualidade e os materiais para o censo.
Já o administrador municipal do Cuanhama, José Kalomo, valorizou a iniciativa do INE em capacitar e despertar a sociedade no sentido de prestar apoios aos recenseadores para o êxito do censo populacional e habitacional.
Disse que é importante que todos estejam informados, sobretudo as autoridades tradicionais que têm a responsabilidade de lidarem com a maioria das comunidades rurais, para o seu envolvimento e colaboração na entrega de dados.
José Kalomo disse que vão formar grupos nos bairros e localidades, para passarem a mensagem sobre as vantagens do censo, que permitirá ao Executivo alinhar as políticas viradas na melhoria das condições sociais dos cidadãos.
O trabalho de actualização cartográfica conta com 10 equipas constituídas por 55 técnicos, entre agentes cartográficos e motoristas, com o apoio de 10 viaturas e 10 motorizadas.
O segundo Censo Geral da População e Habitação em Angola vai permitir saber com precisão o número de habitantes no país, quantos homens, mulheres, crianças e idosos, onde vivem e como vivem.
Com esta informação, o país poderá planificar melhor a distribuição de serviços essenciais para todos os angolanos. PEM/LHE/AC