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EUA reitera instalação de duas centrais solares em Angola

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 14 Junho de 2024 | 19h35
Painéis solar do parque fotovoltaico de Saurimo (Arquivo)
Painéis solar do parque fotovoltaico de Saurimo (Arquivo)
Mariana Guiné-ANGOP

Luanda – Duas centrais solares, com capacidade para produzir 500 megawatt, vão ser instaladas, brevemente, em Angola, para melhorar o transporte de energia eléctrica, uma iniciativa financiada pelos Estados Unidos de América, segundo o coordenador do projecto americano Power África, Richard Nelson.

Em declarações à imprensa, no quadro do 4º Diálogo entre Estados Unidos da América e Angola sobre Segurança Energética, que decorreu nos dias 13 e 14 deste mês, em Luanda, sublinhou que a primeira fase desse projecto está avaliado em 900 milhões de dólares, um valor já aprovado, para  as respectivas centrais.

Avançou que a segunda fase, que está relacionada com as mini redes, será anunciada e executada brevemente.

Na ocasião, Richard Nelson reconheceu que Angola tem uma característica especial, por ser um país com excedente na capacidade de geração de energia eléctrica, facto que constitui uma oportunidade única de venda deste produto na Região Austral.

Por sua vez, o subsecretário dos Estados Unidos de América para os Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, destacou o alinhamento entre os dois países para mais cooperação no sector da transição energética, sobretudo nas zonas mais críticas.

Referiu ainda que os EUA trabalham com 14 países e a União Europeia para facilitar o investimento neste sector, que pode ser uma mais-valia para Angola.

Recordou que o engajamento dos Estados Unidos vai ser guiado pela estratégia do Presidente americano, Joe Biden, que destaca com ênfase o sector energético para o avanço económico global.

Por seu turno, o secretário de Estado para Petróleo e Gás, José Barroso, sublinhou que os referidos projectos poderão ajudar a reduzir a pobreza energética e levar os benefícios da energia a todos os cidadãos nacionais, bem como assegurar que a economia angolana possa beneficiar de recursos que o país possui, como petróleo, gás e recursos minerais.

Quanto ao 4º Diálogo sobre Segurança Energética, que incluiu uma mesa redonda com o sector privado, o dirigente disse que serviu para as empresas alinharem o objectivo do Estado angolano com a exploração de desenvolvimento dos recursos, reconhecendo que os hidrocarbonetos ainda são necessários para a matriz energética angolana e mundial.

O fórum sobre Segurança Energética terminou esta sexta-feira, com uma visita à base da Sonils, onde receberam esclarecimentos sobre o funcionamento desta intra-estruturas. ML/QCB





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