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Angola participa na Conferência Global sobre Fim da Violência contra Criança

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  • Luanda • Sexta, 08 Novembro de 2024 | 11h14
Ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto
Ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - Uma delegação angolana, chefiada pela ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, participa na Conferência Ministerial Global sobre o Fim da Violência contra a Criança, que decorre em Bogotá (Colômbia), soube a ANGOP.

Segundo uma nota, o evento, que decorre de 7 a 8 deste mês, constitui uma oportunidade crucial para intensificação dos esforços, no sentido de se pôr termo à violência, bem como construir um futuro em que todas as crianças cresçam em segurança.

De acordo com o documento, os últimos dados mundiais indicam que a cada quatro minutos, algures no mundo, uma criança é morta por um acto de violência.

De igual modo, cerca de 90 milhões de menores vivos foram vítimas de violência sexual e 650 milhões de raparigas e mulheres (01 em cada 05) foram sujeitas a violência sexual quando eram crianças.

A nota aponta ainda que em contextos frágeis, as raparigas enfrentam um risco ainda maior, com uma prevalência de violação e agressão sexual na infância ligeiramente superior a 01 em cada 04.

Segundo o informe, cerca de 50 milhões de raparigas adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos (01 em cada 06) foram vítimas de violência física ou sexual por parte dos seus maridos ou parceiros no último ano.

Quanto aos rapazes e homens, 410 a 530 milhões foram vítimas de violência sexual na infância, incluindo 240 a 310 milhões (cerca de 01 em cada 11) que foram violados ou agredidos sexualmente.

O documento aponta também que 1,6 mil milhões de crianças (02 em cada 03) são regularmente sujeitas a castigos violentos em casa e mais de dois terços estão sujeitos tanto a castigos físicos como a agressões psicológicas.

Neste quadro, o UNICEF apela à acção em três áreas fundamentais, designadamente acesso universal a programas de apoio à paternidade e maternidade que promovam cuidados afectivos, disponibilização universal de ambientes escolares seguros e propícios, bem como serviços de resposta e apoio específicos para todas as crianças que deles necessitem.ANM/MCN



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