Ondjiva- O administrador municipal do Cuanhama, província do Cunene, José Kalomo, apelou às autoridades tradicionais e religiosas no sentido de trabalharem na disseminação de informações sobre o Censo 2024, para uma participação massiva dos cidadãos no processo.
Em declaração à ANGOP, José Kalomo disse que, por se tratar de um processo muito importante, é necessário sinergia e esforço de todos na mobilização das comunidades para receberem com cordialidade os agentes recenseadores, de modo a prestar a informação a ser solicitada.
Disse que a obtenção de dados precisos sobre a população é fundamental, sobretudo para a criação de políticas públicas eficazes e que vão ao encontro com a realidade social que é multiforme com impacto na vida das comunidades.
"O Censo não é apenas uma contagem de pessoas, mas, também, uma ferramenta essencial para ajudar o Executivo a implementar programas sociais capazes de melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou.
Comunidades rurais mobilizadas para o censo
Por seu turno, o soba grande adjunto do Cuanhama, Alfredo Ndimuti, assegurou que as comunidades estão sensibilizadas para que a partir do dia 19 de Setembro recebebam os recenseadores.
Alfredo Ndimuti disse que, atendendo o importante papel que os sobas jogam nas comunidades, a mensagem sobre o Censo deve chegar ás famílias para participarem neste processo, que vai definir o número exacto das pessoas e residências.
Ernesto Mulikundeni, soba da localidade de Okambada, disse que a nível dos blocos e omikundas as famílias estão sensibilizadas para receber os recenseadores, através de encontros permanentes onde foram passadas informações úteis sobre o processo.
Sob o lema”Junto contamos por Angola”, o segundo Recenseamento Geral da População e da Habitação, terá início a 19 de Setembro no período de 30 dias e baseia-se na recolha, compilação, avaliação, análise, publicação e disseminação de dados demográficos e socioeconómico de todas as pessoas.FI/LHE/DC