Ondjiva – Os partidos políticos da província do Cunene aconselharam, esta quarta-feira, a população a participar no Censo Geral, com inicio a 19 de Setembro.
Em declarações à ANGOP, os líderes partidários, afirmaram que o processo para ser mais abrangente vai requerer o empenho colectivo e desta forma alcançar as metas previstas em benefício de todo povo angolano.
Segundo o secretario da UNITA no Cunene, Torga Pangeiko, a realização do Censo é importante por velar pelo controlo estatístico dos cidadãos nacionais a nível do país, provinciais, municípios e comunas.
“Com isto, devemos estar preparados e envolvidos no desafio para o enquadramento real de quantos somos, onde e como vivemos, para sermos abrangidos na distribuição da riqueza”, frisou.
Torga Pangeiko disse que, faltando poucos dias, as comunidades devem estar mobilizadas para receber os agentes recenseadores que estarão na recolha das informações precisas.
Por seu turno, o secretário do Partido de Renovação Social (PRS), Miguel Ndapewovano, disse que a densidade populacional em Angola cresce a cada ano, dai a actualização do número actual de cidadãos.
Referiu que a colaboração das famílias no fornecimento dos dados é fundamental para que o governo consiga traçar os programas sustentáveis e distribuir a economia, em função das necessidades.
Já o secretário da FNLA, Júlio Garcia, disse que uma planificação requer base de dados e é o que o Executivo pretende fazer ao se basear nas estatísticas do Censo, mas só é possível estes resultados com engajamento da sociedade.
O político sublinhou que, por ser um dever patriótico, são todos chamados a participar de forma activa no processo, para que a distribuição da produção em Angola vá de encontro a satisfação da vida humana.
O Censo Geral da População e Habitação 2024 será o terceiro na história do país, sendo o primeiro realizado em 1975, cinco anos antes da Independência Nacional, enquanto o segundo decorreu em 2014. PEM/LHE/ART
