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BFA cede Kz 169 mil milhões de kwanzas para o agro-negócio em 2021

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 01 Dezembro de 2021 | 20h04
Agricultura mecanizada (ilustração)
Agricultura mecanizada (ilustração)
João Wassamba

Luanda - Cerca de 169 mil milhões de kwanzas foram os valores disponibilizados pelo BFA para financiar 31 projectos no sector do agro-negócio, em 2021, registando um crescimento em relação ao ano anterior, onde foram financiados 7, revelou, hoje a responsável da Direcção do Agro-negócio desse Banco, Filomena Nogueira.

Falando à ANGOP, à margem da conferência sobre o programa de financiamento para o sector do agro-negócio e parcerias, que decorre na 36ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), sublinhou que os 31 projectos representam 30% da carteira de projectos que chegaram ao banco solicitando financiamento para o sector.

Filomena Nogueira disse que o banco não tem limites financeiros para projectos do agro-negócio, mas que boa parte destes chegam a ser recusados por estarem estruturados de forma errada, visto que os seus responsáveis são pessoas sem competência técnica para implementar os mesmos.

“Notamos que o plano de negócio e a capacidade de o projecto libertar fundos para fazer o reembolso do banco, às vezes não são muitos claros. A maior parte da debilidade que encontramos nos projectos está na capacidade técnica”, frisou.

De acordo com a responsável, o BFA apresenta um conjunto de soluções que contribuem para o desenvolvimento das actividades ligadas ao sector do Agro-negócio, tendo nesta altura mais de 2 milhões de clientes, 40,11% do rácio de solvabilidade regulamentar e mais de 2 mil 773 colabores.

Esse ano, a Feira Internacional de Luanda (FILDA) reserva, entre outros atractivos, a exposição de alimentos e de produtos diversos, conferências de imprensa, colóquios, espectáculos músico-culturais e um espaço de arte monumental e performance, onde se vai transformar o lixo em arte.

A feira em causa enquadra-se nas acções do Executivo para a concretização das funções do Estado como grande impulsionador do processo de diversificação da economia nacional, cuja competitividade interna e externa se impõem a curto, médio e longo prazo.

Este evento é realizado anualmente desde 1983, tendo, contudo, registado alguns períodos de interrupção devido à crise financeira e económica mundial. Por exemplo, antes da Covid-19, observou, também, interregno em 2016, naquela que seria a 33ª edição. No presente ano, Portugal tem a maior representação internacional.

A FILDA junta anualmente, há três décadas, empreendedores nacionais e internacionais dos variados continentes para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para parceiros, tendo um impacto visível na economia nacional e no exterior do País.



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