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Paris2024: Presidente da FAAND aponta causa do empate de Angola

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  • Luanda • Terça, 30 Julho de 2024 | 19h18
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Presidente da Federação Angolana de Andebol, José Amaral
Presidente da Federação Angolana de Andebol, José Amaral
Domingos Cardoso - ANGOP
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Andebol feminino procura resultado histórico (Arquivo)
Andebol feminino procura resultado histórico (Arquivo)
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda – A “má substituição”, nos últimos minutos, foi apontada como causa do empate de Angola diante da Hungria, por 31-31, hoje (terça-feira), na jornada três do torneio feminino de andebol dos Jogos Olímpicos de Paris2024, que decorrem em França.

Em reacção à imprensa, no final da partida, em que as campeãs africanas saíram ao intervalo em vantagens (16-15), o presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), José do Amaral “Maninho”, afirmou que a Selecção Nacional tinha quase o jogo ganho, mas, uma má substituição no ataque, a faltar dois minutos, ditou a igualdade (31-31).

No seu entender, neste nível não se deve cometer falhas do género, entretanto, referiu que o conjunto mostrou que está em Paris, a competir, e não apenas participar, após “asfixiar” as húngaras, campeãs do mundo de 1965.

Por sua vez, a jogadora Vilma Nenganga frisou que era esperado que a Hungria não seria uma adversária fácil, daí que tudo fizeram, do princípio ao fim, para tentar à vitória, mas conseguir o empate.

Quanto ao próximo encontro, a andebolista prometeu que entrarão com todo empenho, em tentarem uma vitória diante da anfitriã, França, no próximo dia 1 de Agosto, às 15h00. As francesas são as campeãs em título da edição disputada em 2020, em Tóquio, no Japão.

Posição idêntica, foi manifestada pelo analista e comentador da modalidade, José Constantino, afirmando que a equipa angolana deve manter a mesma postura nas próximas duas partidas, para conseguir passar a outra fase da prova.

Acrescentou que Angola mostrou nos três jogos realizados que tem tudo para chegar a outra fase, caso mantenha à mesma concentração e atitude, na quinta-feira, frente a França, e sábado, com o Brasil.

O antigo praticante explicou que diante de França, o treinador Carlos Viver, apesar do histórico da adversária, este deverá poupar algumas jogadoras, como é o caso da Marta Alberto e Albertina Kassoma, para dar mais tempo as atletas mais jovens, já que estas foram muito utilizadas nos últimos jogos.

A referida poupança, permitirá com que as jogadoras estejam mais “frescas” e aptas para enfrentarem o Brasil, e o técnico tirar mais ilações sobre as novas atletas, que também estão a fazer “excelentes” jogos, dando confiança que o conjunto do país possa chegar mais longe, sendo possível acreditarem em passar pelas “colossos” da Europa e América do Sul.          

Angola está na terceira posição da série, com 3 pontos, após vitória diante da Espanha, por 26-21, de empate com a Hungria, por 31-31, e derrota perante os Países Baixos, por 31-34.

JAD/BSV/VAB

 





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