Benguela - O ciclista angolano Euclides Chingui, da equipa ACT de Luanda, sagrou-se hoje, domingo, vencedor do Grande Prémio Internacional Centenário Pepino, com o tempo de 7:01:47 segundos.
Nas posições imediatas ficaram Bruno Araujo, do BAI Sicasal Petro, com 7:01:48 segundos, e Dário António, da ACT, com o tempo de 7:01:50 segundos.
Ainda no top 10 da classificação geral, seguiram-se Igor Silva, da Jair Transportes, Cruz Tuto (BSP), Reynard Butler (Team Aluwani Pro Cycling RSA), Mário Carvalho (BSP), Hosana Gonçalves (BSP), Herlander António (JT), Nollan Hoffman (TAPC RSA) e Diego Albano (Escola Pepino).
Quanto à classificação por equipas, o BAI Sicasal Petro foi a vencedora, seguida da ACT e Jair Transportes, respectivamente.
O prémio montanha ficou com o atleta Gabriel Cole, enquanto a camisola amarela ficou com Euclides Chingui, ambos da ACT.
O GP Internacional Centenário Pepino contou com a participação de cem ciclistas de Angola, Namíbia, Zimbabwe, África do Sul e RD Congo.
Durante quatro dias de prova, os ciclistas disputaram a primeira etapa, com cinco quilómetros, prova de fundo de 135 quilómetros no percurso Cubal/Benguela, prova de fundo Benguela/Dombe-Grande/ Baía-Farta e um circuito fechado de 30 km.
Em declarações à imprensa, Euclides Chingui considerou o GP de “uma batalha difícil”, sendo a primeira vez que correu com atletas estrangeiros.
Segundo o vencedor, os atletas estiveram muito fortes, sobretudo os estrangeiros, acreditando que a estratégia da equipa foi a chave para a vitória.
Entretanto, o ciclista sul africano Nollan Hoffman, vencedor da prova em circuito fechado, disputada hoje, parabenizou a organização pelo convite e prometeu influenciar, junto da Federação Sul Africana da modalidade, a realização de provas com equipas angolanas.
Disse, por outro lado, que embora na África do Sul as provas contem com centenas de atletas, os ciclistas angolanos são bastante fortes e com um nível competitivo muito elevado.
Osvaldo Manuel, director de prova, fez um balanço positivo, adiantando que durante os quatro dias não houve qualquer incidente.
O responsável avançou, sem muitos detalhes, que existe a possibilidade da Federação Angolana de Ciclismo organizar um GP SADC.
Walter Silva Pepino, coordenador do GP Internacional Centenário Pepino, agradeceu as equipas participantes nesta primeira edição, em especial as estrangeiras, referindo que está lançado o desafio no sentido de realização de outras provas.
A prova visou homenagear o falecido atleta Alberto Silva “Pepino”, pelo seu 100º aniversário natalício.
