Luanda - O técnico da selecção nacional sénior feminina de andebol, Carlos Viver, perspectivou terça-feira, em Luanda, dificuldades no 26º Campeonato Africano, a decorrer em Kinshasa (RDC), de 27 do corrente mês a 7 de Dezembro.
Em declarações à ANGOP, analisando o Grupo B em que Angola está inserida, com a anfitriã RDC, Tunísia, Guiné, Camarões e Uganda, o espanhol disse esperar enfrentar todas as barreiras possíveis.
A fonte da ANGOP disse estar consciente de que as selecções concorrentes tudo farão para destronar Angola, mas que a equipa técnica tem confiança nas jogadoras ainda mais pelo facto de crescerem ao nível do grau de dificuldades.
Carlos Viver, que marcará a sua estreia como treinador principal num campeonato africano, disse que jogar com a equipa da casa é sempre difícil por factores conhecidos.
Embora não possuírem qualquer título, indicou que a República Democrática do Congo prima por um jogo muito físico.
Relativamente aos Camarões, Viver destacou o último jogo em Outubro de 2023, em Luanda, no torneio pré-olímpico, em que Angola venceu por seis golos de diferença (27-21), sendo um país que tem investido bastante na modalidade.
Quanto à Tunísia, o seleccionador apontou como sendo outra candidata ao título, sem desprimor para a Guiné e Uganda, duas selecções que confessa possuir poucas informações.
Sobre a preparação para o evento, as convocadas tiveram duas concentrações, sendo a primeira com jogadoras que actuam no estrangeiro e local, a segunda apenas com as jogadoras locais do 1.º de Agosto e Petro de Luanda, com duplas sessões no pavilhão Paulo Bunze.
Terça-feira foram definidos às 18 jogadores que participarão no evento. 12 seguem quinta-feira para a França em estágio, se juntando às seis integrantes que evoluem na Europa.
Angola procura o 16º título continental, o primeiro para o treinador espanhol sendo que o último foi sob a chancela do angolano Vivaldo Eduardo, em 2022, em Dakar, capital do Senegal.WR/MC