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Basquetebol: Equipa da CPPL reforça-se com atletas vindos de Luanda

     Desporto              
  • Benguela • Quarta, 24 Julho de 2024 | 16h33
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Presidente da Casa do Pessoal do Porto do Lobito, António Cassoma
Presidente da Casa do Pessoal do Porto do Lobito, António Cassoma
Augusto Cordeiro-ANGOP
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Equipa de basquetebol da Casa do Pessoal do Porto do Lobito
Equipa de basquetebol da Casa do Pessoal do Porto do Lobito
DR

Lobito – A equipa sénior de basquetebol da Casa do Pessoal do Porto do Lobito reforçou-se, para a próxima época, com três jogadores das posições um, dois e três vindos do 1º de Agosto e do Vila Clotilde, soube a ANGOP, esta quarta-feira.

Segundo o presidente da CPPL, António Cassoma, que falava à ANGOP sobre os investimentos para a próxima época, além destes atletas, a equipa está no mercado à procura de outros reforços para a posição cinco e também procura investir nas infra-estruturas.

Garantiu que a CPPL  poderá ombrear com as equipas do topo, caso consiga os jogadores que estão em falta.

“Em função do quarto lugar alcançado na época passada, pretendemos manter ou melhorar a classificação para garantir a confiança dos nossos adeptos”, considerou.

Para o efeito, a Direcção tem tentado satisfazer as necessidades dos atletas, no que toca ao pagamento  dos ordenados sem atraso,  a dar paz e tranquilidade e, sobretudo, a conversar  com eles com transparência sobre as limitações do clube.

“A próxima época inicia em Setembro e pensamos fazer um bom campeonato para agradar os amantes da modalidade a nível da nossa província e não só”, prometeu.

António Cassoma referiu-se sobre uma "situação menos boa", durante o processo de preparação da equipa que tem a ver com a “saída ilegal” de dois atletas  a favor do Sporting de Luanda, que vai participar no próximo Unitel Basquet, considerando ter usado “golpe baixo”.

Segundo o dirigente, o Sporting de Luanda falou directamente com os jogadores, sem ter contactado com o seu clube, acrescentando que os mesmos já estão a treinar naquela equipa da capital do país.

“Os clubes são geridos por regulamentos e o contrato de atletas vinculados num clube passa pela negociação com o mesmo, e não a falar-se pessoalmente com os jogadores”, desabafou.

Para situações do género, o  presidente lembrou que o regulamento pune os atletas com dois anos de suspensão nas competições oficiais e garantiu que vai basear-se neste aspecto, para esclarecimento, por uma questão de respeito, já que os clubes gastam muito dinheiro para participar no campeonato sem a devida recompensa.

Falando ainda sobre os regulamentos da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), disse esperar mudanças em termos de deslocação, já que a Casa do Pessoal e o CAB de Benguela são as únicas equipas fora de Luanda que participam no campeonato nacional de basquetebol.

“O ano passado tínhamos de nos deslocar a Luanda para jogar às sexta-feiras e aos domingos, uma situação prejudicial para os atletas. Oxalá esta situação melhore”, sugeriu.

Questionado sobre a actual situação do basquetebol no país, disse que a FAB tem estado a fazer um bom trabalho, mas, para ele, o negativo está na intensidade dos jogos, que não permitem uma boa recuperação dos jogadores.

Sobre o alargamento da modalidade a nível de outras províncias, apontou a falta de apoio, uma vez que existe a prática de basquetebol na  Huíla, Bié, Malanje e Cabinda.

António Cassoma defende que as empresas deveriam apoiar a modalidade, no âmbito da sua responsabilidade social, já que é uma das mais conhecidas a nível internacional, devido a participações nos campeonatos mundiais e nos Jogos Olímpicos. TC/CRB 

 

 





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