Luena – A cautela defensiva e eficácia na finalização poderão ser determinantes para a Selecção Nacional de Futebol vencer a congénere dos Camarões, consideraram, esta segunda-feira, no Luena, província do Moxico, analistas desportivos locais.
Na antevisão deste desafio a ser disputado no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, a contar para a quarta jornada do Grupo (D) de acesso ao Campeonato do Mundo de 2026, o ex –jogador do Bravos do Maquis, Simão Barros, recomendou aos Palancas a privilegiarem um futebol voltado ao ataque, entretanto, sem comprometer o trabalho defensivo.
Conforme o ex – atleta, para o combinado nacional pontuar e ficar próximo da corrida ao mundial a ser disputado nos Estados Unidos da América, Canadá e México, contra esta selecção que considera “experimentada” deve-se ocupar todo espaço do campo, retirando a posse de bola aos camaroneses, uma vez que esta privilegia o contacto físico.
“ Devemos evitar recuar as linhas, porque precisamos defender bem e marcar mais golos para desenquadrar o adversário”, disse.
Já para o jornalista desportivo Valdemiro Gonçalves, a selecção nacional tem de ser “profundamente” eficaz, para conseguir vergar os Camarões, que já marcou oito presenças em campeonatos do mundo ( 1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2022).
Para tal, é necessária solidariedade no conjunto nacional em todos os processos e dinâmica do jogo, recomendando, igualmente, prudência no sector defensivo.
Nas eliminatórias, Angola figura agora na 3ª posição, com cinco (5) pontos, menos dois que Camarões e Líbia, que estão na primeira e segunda posição, com sete cada .
Cabo Verde, com quatro (4) pontos, é o quarto, as Ilhas Maurícias são quinto, com um, ao passo que Eswatini, ocupa o sexto lugar da competição, sem pontuar.
A única participação de Angola na maior montra do futebol mundial ocorreu em 2006, na Alemanha. TC/YD