Caxito – A conservação dos mangais constitui uma prioridade estratégica para Angola, pois reflete um compromisso com a sustentabilidade ambiental e a protecção das comunidades costeiras, afirmou, na província do Bengo, a directora Nacional do Ambiente, Sandra do Nascimento.
Ao falar no 1º seminário provincial sobre os mangais, referiu que Ministério do Ambiente perspectiva, nos próximos tempos, o fortalecimento das políticas ambientais, a revisão e actualização das leis ambientais com a inclusão de normas mais rígidas de protecção dos mangais e a sua integração nos planos de desenvolvimento.
“Os mangais são fundamentais para a protecção ambiental, mitigação das alterações climáticas, promoção da biodiversidade e segurança alimentar das comunidades locais, sublinhou.
Referiu que Angola tem tomado medidas concretas para proteger esses ecossistemas vitais e garantir um futuro mais resiliente às alterações climáticas através de políticas nacionais robustas, iniciativas práticas, e o engajamento comunitário.
No processo de adesão de Angola à convenção de Ramsar (zonas húmidas de importância internacional enquanto habitat de aves aquáticas) informou, foram identificados no país 11 sítios Ramsar - as lagunas do mangal do Lobito (Benguela), Saco dos Flamingos (Luanda), lagoa do arco (Namibe), Parque Nacional de Cameia (Moxico) e o complexo das zonas húmidas da lagoa do Carumbo, (Lunda Norte).
A estes juntam-se também a lagoa do Calumbo e da Quilunda (Luanda), Praia do Santiago (Bengo), lagoa do mangal do Chiloango (Cabinda), baixo Cuanza (Luanda-Bengo) e o Complexo das zonas húmidas do Kumbilo-Dirico (Cuando Cubango).
No âmbito do Dia Internacional para Conservação dos Mangais (26 de Julho), a ONG Otchiva está a realizar seminários nas províncias de Cabinda, Zaire, Bengo e Luanda para fortalecer parcerias e definir acções futuras para a conservação dos mangais em Angola. MD/CJ/IF