Pretória - O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, rejeitou as alegações de que o Seguro Nacional de Saúde (NHI) sinalizará o fim dos cuidados de saúde privados.
No seu boletim informativo semanal de segunda-feira, citado pela agência de notícias do Quénia, Ramaphosa escreveu: “pelo contrário, o NHI pretende utilizar os respectivos pontos fortes e capacidades dos sectores de saúde públicos e privado para construir um sistema de saúde único e de qualidade para todos”.
Explicou que o NHI será uma tábua de salvação para milhões de sul-africanos pobres, cujos recursos serão libertados para outras necessidades essenciais. Irá também aliviar o fardo daqueles que pagam cada vez mais prémios de assistência médica por cada vez menos serviços”.
O Chefe de Estado elogiou também o sector público, que também possui numerosos centros de excelência e conta com pessoal bem treinado e experiente.
Afirmou que o acesso a cuidados de saúde dignos e de qualidade não deve depender da capacidade de pagamento, acrescentando que “a situação actual não serve os pobres, não serve a classe média e não serve o país”.
O Presidente citou o Inquérito ao Mercado dos Cuidados de Saúde de 2016, que concluiu que os serviços de saúde privados e a cobertura dos planos médicos são frequentemente sobreutilizados sem melhorias claras nos resultados de saúde. JM