São Tomé - O Presidente são-tomense e comandante supremo das Forças Armadas, Carlos Vila Nova, pediu sexta-feira aos militares "espírito de sacrifico", na defesa da pátria.
- Dirigindo-se aos militares, no final de uma visita oficial à Parada do Quartel do Morro (Quartel General), o chefe de Estado declarou que, dentro e fora do país, tem envidado esforços para mobilizar apoios para as Forças Armadas, a fim de fazerem face as nobres tarefas que lhes cabem.
“Cada um de nós, investidos nas suas funções, deve exercê-las com nobreza”, afirmou Carlos Vila Nova Presidente da República de São Tomé e Príncipe
"Defendemos a mesma causa que é o bem-estar e a melhoria para o nosso povo”, ressaltou na sua primeira deslocação ao Quartel General das Forças Armadas, desde que foi investido no cargo em 2021.
A visita do Presidente da República a esta instituição visou acalmar os ânimos, entre as chefias das estruturas e dois ramos das Forças Armadas devido à sua ausência no acto de juramento de bandeira dos novos mancebos, durante a sua visita oficial de três dias a Angola.
“Cabe-me de facto um dever de hoje depois conhecer melhor a casa, as estruturas que compõem as suas infraestruturas e as suas perspectivas", indicou, comprometendo-se a "continuar a fazer o que for preciso para o bem-estar das Forças Armadas dentro do país e no exterior.”
Ressalvou ainda que "as contingências a que está submetido o país não permite, num abrir e fechar dos olhos resolver todos os problemas”.
O espírito de resiliência, prosseguiu, deve manter-se sempre vivo nos militares.
Apontou como exemplo os ganhos obtidos na luta contra o paludismo que se encontra na fase de eliminação, garantindo, por outro lado, que a pandemia da covid-19 está sob o controlo no país.
Informou que, embora sem meios rolantes e infraestruturais, as Forças Armadas adaptaram dois ramos, designadamente a terra e mar, sendo que, frisou, nos últimos anos os parceiros de cooperação de São Tomé e Príncipe, têm apoiado a guarda costeira na melhoria da sua capacidade de fiscalização e vigilância das águas territoriais exclusivas.