Luanda – Uma avaria registada no cais do aeroporto de Lisboa (Portugal) esteve na origem da falta de refrigeração e iluminação, durante o processo de desembarque de passageiros do voo Luanda-Lisboa, do dia 19 do corrente mês, operado pela companhia Hifly ao serviço da TAAG.
De acordo com uma nota chegada esta quinta-feira à ANGOP, o equipamento de suporte de energia alternativo em terra, estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação eléctrica da aeronave, “ uma vez que o avião em terra, para o desembarque, tem os motores desactivados.”
O documento da TAAG realça que o incidente não teve qualquer relação com a aeronave, nem com a acção do pessoal navegante.
A TAAG-Linha Aérea de Angola informa que o inquérito solicitado a companhia Hifly, que estava ao seu serviço, abrangeu entrevistas aos tripulantes e engenheiros, bem como a verificação minuciosa dos equipamentos.
Para o efeito, diz a nota, foi necessário solicitar a intervenção da ANA (entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa) para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento de cabine, devido à falta de energia.
Refere-se no informe que após a realização dos trabalhos de manutenção foi possível iniciar o desembarque de passageiros.
Durante este processo, os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente a sua segurança a bordo.
A TAAG lamenta o transtorno causado aos passageiros e clientes do referido voo e diz estar em comunicação permanente com as autoridades, no sentido de avaliar medidas adicionais e planos de contingência futuros.