Huambo- A reitora da Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), Virgínia Lacerda Quartim, apelou, esta quinta-feira, às mulheres no sentido de trabalharem, com mais empenho e dedicação, na solidificação e preservação da paz social.
A responsável académica, que falava numa palestra sobre “ O papel da mulher na construção da paz”, que marcou o encerramento da Jornada da Mulher Africana, decorrida em Julho último, considerou a camada feminina como o baluarte da paz, tendo em conta a sua importância na educação dos filhos e na harmonização das famílias.
Na actividade promovida pelo secretariado da OMA na província do Huambo, a académica chamou as mulheres a promoverem a cultura do perdão efectivo, da tolerância, da união e do comprometimento com o bem-estar, tanto na família, como na comunidade.
De igual modo, exortou as mulheres a serem promotoras da generosidade, do direito de oportunidades, em termos de educação e saúde, para além de estarem na dianteira do combate à violência, com foco na promoção da cultura de paz nas famílias e na sociedade, em geral.
“Precisamos trabalhar para que os jovens sejam o baluarte da paz, por via de estratégias que reforcem o sector da educação a todos os níveis, uma condição importante para o desenvolvimento socioeconómico, que implica investimentos, sobretudo, seriedade, concentração, disciplina e espírito patriótico”, sublinhou.
Na presença do segundo-secretário do MPLA na província do Huambo, Adérito Chimuco, a reitora da UJES disse que as mulheres devem, igualmente, encaminhar para a formação académica e técnico-profissional, principalmente, nas áreas de Agropecuária, Ambiente, Inovação e Tecnologia, com vista a responderem aos desafios do futuro.
Por sua vez, a secretária adjunta da OMA na província do Huambo, Maria da Conceição Katuvala, informou que a palestra serviu para alertar as mulheres sobre o seu papel social na edificação da paz social.
A responsável lembrou que o 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, instituído em 1962, em Dar-Es-Salaam, Tanzania, surge para prestar maior atenção a esta franja social, no continente em geral, que, ainda, requer atenção em termos de escolaridade, violência doméstica, entre outros males. MLV/ALH