Ganda – Vendedeiras de frutas e legumes da comuna da Babaera, no município da Ganda, província de Benguela, ganharam nos últimos dias um mercado com 54 lugares, financiado pelo Orçamento Participativo, soube hoje, terça-feira, a ANGOP.
Orçado em oito milhões e 200 mil kwanzas, viabilizados pelo Comité Técnico de Gestão do Orçamento Participativo dos Munícipes (CTGOM) na Ganda, o mercado de venda de frutas e verduras foi construído pela empresa Bel Flor em pouco mais de quatro meses.
É o segundo mercado de frutas erguido na Ganda, através do Orçamento Participativo. O primeiro foi inaugurado em Abril deste ano na povoação da Chimboa, sede municipal, com 23 lugares, num custo de quatro milhões e 150 mil kwanzas.
Além disso, a implementação do Orçamento Participativo na Ganda permitiu ainda a construção de uma passagem de nível sem guarda no bairro da Maia II, num valor de um milhão e 650 mil kwanzas.
A propósito, o administrador municipal da Ganda, Francisco Prata, destacou a importância do mercado na melhoria das condições de venda dos produtos, para a satisfação dos consumidores e viajantes que por ali passam todos os dias.
O responsável, que procedeu à inauguração do mercado de frutas da Babaera, pediu que a população contribua na sua conservação, visto ser um bem público.
Já os comerciantes que se dedicam à venda de frutas diversas olham para a abertura do mercado como um sonho tornado realidade.
Ao todo, o Orçamento Participativo no município da Ganda contempla, para este ano, uma carteira de seis projectos sociais, dos quais três já executados e entregues às comunidades.
O quarto projecto está em andamento e visa a requalificação de cacimbas nos bairros da sede municipal da Ganda, para mitigar as dificuldades das populações no acesso à água.
Os últimos dois projectos ainda estão pendentes, aguardando por financiamento, com vista à construção de um mercado de frutas na comuna da Ebanga e uma passagem de nível no bairro Boa Esperança.
Institucionalizado pelo Decreto Presidencial 234 e 235/19 de 22 de Julho, o Orçamento Participativo a nível municipal está avaliado em 25 milhões de kwanzas/ano e tem permitido às administrações municipais realizarem acções de impacto social prioritárias, com o parecer dos munícipes.
Construção de mercados, aquisição de moageiras, iluminação pública e saneamento básico em bairros são algumas das acções paliativas constantes da carteira de projectos do OP. JH/CRB