Icolo e Bengo – O docente universitário, Josias Satumbo, aconselhou hoje, quarta-feira, na vila de Catete, município de Icolo e Bengo, os jovens a reverem-se nos ideais de Agostinho Neto como político, poeta e médico.
Agostinho Neto foi o primeiro Presidente de Angola, um estadista de dimensão ímpar, homem do povo e patriota, qualidades que devem ser seguidas pela nova geração, reforçou o prelector que falava numa palestra com o tema “Vida e Obra de Agostinho Neto”, em prol dos festejos do Dia do Herói Nacional, a assinalar-se a 17 de Setembro.
Josias Satumbo disse que as dimensões da vida de “Neto” transcendem fronteiras, pois nos dias de hoje os seus livros poéticos e os seus pensamentos são estudados em academias da diáspora.
"Agostinho Neto foi um homem que tudo fez, para que o povo angolano se libertasse do jugo colonial e tornar-se livre da opressão do regime português na altura", sublinhou.
O docente universitário disse que o estudo dos pensamentos de Neto deve ser levado nas salas de aulas do ensino geral, I e II ciclo para de tenra idade, as crianças e jovens conhecerem a verdadeira dimensão do primeiro presidente de Angola.
Estudantes enaltecem “Neto”
Elizandra Samalenga, estudante da 11ª classe, reconheceu nas qualidades de Agostinho Neto a tenacidade na luta de libertação de Angola, do regime colonial português na altura.
Lídia Marisa, estudante do curso médio de saúde, disse que Agostinho Neto sempre se mostrou convicto das suas aspirações de ver uma Angola independente, apesar das adversidades daquele tempo, se manteve firme, qualidades que os jovens nos dias de hoje devem ter para contribuir no desenvolvimento do país.
Já o estudante da 12ª classe, Leandro Vicente, presente na palestra, disse que aprendeu que “Neto” foi um grande estadista, que governou Angola por quatro anos e faleceu em 1974.
Agostinho Neto nasceu em Caxicane (Icolo e Bengo), a 17 de Setembro de 1922. Declarou a Independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 e foi o primeiro presidente da Nação angolana.
Agostinho Neto morreu num hospital em Moscovo, a 10 de Setembro de 1979, no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro do fígado. CLAU/AJQ
