Huambo – O presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional, Lando Sebastião Tenta, manifestou, esta quarta-feira, o desejo da empresa em reforçar a cooperação com os governados provinciais pela sua importância na prestação de serviços públicos.
O gestor falava à imprensa, à margem de um encontro com as autoridades da província do Huambo, com as quais abordou questões de interesse comum e de realce sobre o papel e a importância desta empresa pública.
Na ocasião, Lando Sebastião Teta disse que o reforço da cooperação resulta da necessidade identificada há algum tempo, pois o papel da Imprensa Nacional nem sempre é bem entendido por algumas instituições públicas, sobretudo, os governos provinciais.
Por isso, disse ter se deslocado ao Huambo com a missão de sensibilizar para a necessidade de publicarem os actos em cumprimento do Despacho Presidencial, que obriga as instituições públicas, com destaque para a Administração Central e local do Estado, directa ou indirecta, a produzirem o estacionário e todos os documentos passivos de impressão neste órgão.
O responsável destacou o facto de a gráfica oficial do Estado produzir em grandes quantidades e a preços competitivos e flexíveis no mercado nacional, cujos pagamentos podem ser assegurados com uma moratória, constituindo-se, deste modo, numa das vantagens da aderência dos serviços desta empresa pública.
O gestor adiantou o início, para breve, da realização de acções formativas sobre a Lei das Publicações Oficiais, para uma melhor percepção deste instrumento legal, por parte das autoridades administrativas e governamentais.
Por seu turno, o vice-governador da província do Huambo para o sector Político, Social e Económico, Angelino Elavoco, considerou importante a iniciativa deste organismo do Estado.
Disse que o Governo da província do Huambo, à Luz do ordenamento jurídico angolano, já assegurou as relações de proximidade com a Imprensa Nacional. A Imprensa Nacional – E.P. é uma empresa pública, tutelada pelo Secretariado do Conselho de Ministros, centrando a sua actuação no domínio gráfico, com destaque para a produção de publicações do Diário da República (DR), formulários oficiais, livros e outros produtos gráficos diversos.
Criada em 1845 pelo regime colonial português, o seu estatuto evoluiu ao longo do tempo, acompanhando o desenvolvimento histórico-político do Estado angolano.
Na década de 1990, foi iniciado um processo de reestruturação e modernização que se mantém até hoje, permitindo-lhe apresentar-se como uma referência na indústria gráfica nacional. MLV/JSV/ALH