Sumbe – As primeiras 400 residências sociais das 1.816 que estão a ser erguidas na localidade do Saber Andar, na cidade do Sumbe (Cuanza Sul), para alojar os munícipes que vivem em zonas de risco, começam a ser entregues em Dezembro deste ano, soube, esta segunda-feira, a ANGOP.
A informação foi avançada pelo director do Gabinete Provincial de Infra-Estruturas, Jorge Caliata, adiantando que, nesta primeira fase, vão beneficiar de habitações moradores que vivem nas encostas dos bairros Incomum, Bumba, Kissala I, Assaca e da Praia.
De acordo com o responsável, as residências serão entregues no quadro do projecto de requalificação da cidade do Sumbe, sendo que o processo de cadastramento dos beneficiários decorreu sem sobressaltos.
“O cadastramento das populações que serão realojadas já foi feito e decorreu com normalidade. Por isso, em função do avanço das obras, estamos a trabalhar, em parceria com a Administração Municipal do Sumbe, no processo de distribuição das primeiras residências”, salientou.
Em relação às restantes obras das infra-estruturas integradas do Sumbe, o director informou que decorrem a bom ritmo, estando a execução física do projecto na ordem de 65 por cento.
“Nos últimos dias temos registado um avanço significativo das obras, fruto de alguns encontros de concertação com a empresa que executa os trabalhos. Algumas ruas do Sumbe já estão a ser asfaltadas, como são os casos da Comandante Kassanje, da Segunda Guerra de Libertação Nacional, do bairro Popular e o Largo da Liberdade, com a colocação dos respectivos lancis, passeios, iluminação pública, sistema de esgoto e de drenagem”, realçou.
Orçadas em mais de 460 milhões de dólares norte-americanos, o Projecto de Desenvolvimento das Infra-estruturas Integradas do Sumbe contempla a construção de 1.816 moradias (1260 T2 e 556 T3), a reabilitação das redes técnicas da cidade (água, energia, estação de tratamento de resíduos e passeios) e o reforço das encostas instáveis, onde vivem actualmente centenas de pessoas.
A cargo da empreiteira China Harbour Engineering Company (CHEC), o programa inclui trabalhos de drenagem, reconstrução de 13 quilómetros de ruas, a renovação da iluminação pública e das redes de telecomunicações.CIJ/MCN