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Grupos minoritários integrados no plano de inclusão social

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  • Cunene • Quinta, 20 Junho de 2024 | 18h25
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Processo de diagnóstico às comunidades étnicas minoritárias do Cunene
Processo de diagnóstico às comunidades étnicas minoritárias do Cunene
DR
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Secretário Executivo do Conselho Nacional da Accão Social, Ângelo Cambera
Secretário Executivo do Conselho Nacional da Accão Social, Ângelo Cambera
Fabiana Hitalukua-ANGOP

Ondjiva - Membros dos grupos étnicos minoritários das províncias do Cunene, Cuando Cubango, Huíla, Namibe e Moxico serão integrados no Plano de Inclusão e Protecção dos seus direitos, informou esta quinta-feira, na cidade de Ondjiva, o secretário executivo do Conselho Nacional da Acção Social, Ângelo Cambera.

A acção visa a integração dos membros dos grupos étnicos minoritários, do ponto de vista económico, social, cultural e político.

Falando no final do encontro de balanço sobre o processo de diagnóstico às comunidades minoritárias e famílias com má formação congénita na região, o responsável enfatizou que o plano é da iniciativa do Titular do Poder Executivo, com o objectivo de levar um conjunto de serviços às comunidades visadas.

Em declarações à ANGOP, Ângelo Cambera realçou que decorre o levantamento global do grau de vulnerabilidade dos grupos koisans e vátuas, que vai proporcionar um conjunto de informações que vão permitir, ao Executivo, gizar um plano de integração.

O levantamento decorre sob o lema “é com eles e para eles”.

Disse que são os próprios membros que devem demonstrar os seus anseios, cujas preocupações serão encaminhadas aos diferentes departamentos ministeriais, para a construção de um plano exequível.

Ângelo Cambera precisou que da avaliação realizada no Cunene, o estado de vulnerabilidade é bastante “acentuado”, pois há falta de todos os serviços para estes grupos, desde a educação, saúde, registo, agricultura, entre outros.

O secretário falou das questões ligadas ao estigma entre os grupos bantus e os vários grupos minoritários, que precisam de ser combatidos para uma maior aproximação entre os povos, através da consciencialização e educação.

“É possível uma convivência mútua, pois quer os bantus,  os koisans ou vatuas independentemente das diferenças todos somos angolanos, daí que devemos trabalhar na mudança e aproximação dos povos rumo à construção de uma Angola una e indivisível”, sustentou.

A par dos grupos minoritários, disse que a comissão visitou algumas comunidades integradas por pessoas com má formação congénita e que precisam de apoio social, apresentando dificuldades de locomoção.

Para as famílias com má formação congénita, defendeu a realização de um  estudo profundo sobre as genéticas destes membros, por parte do Ministério da Saúde, porque nascem bem, mas com o tempo vão ganhando a deficiência.

Apesar desta deficiência, fundamentou a necessidade da execução do plano de apoio a este segmento, através do programa de geração de renda.

Durante três dias de trabalho, a comissão multisectorial realizou visitas às comunidades Koisans de Omalyata, Kafununka, as famílias com má formação congénitas de Haufiku, e de Namayaka (Cuanhama), assim como a comunidade vátua no Curoca.

O gabinete da Acção Social controla na província do Cunene dois mil e 791 membros da comunidade koinsans. FI/LHE/OHA





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