Ndalatando - O governo provincial do Cuanza Norte vai rescindir o contrato de construção de empreendimentos sociais com empreiteiras incumpridoras, informou, neste sábado, no Cuanza Norte, o primeiro secretário provincial do MPLA, Pedro Makita Armando.
De acordo com o político, esta decisão visa a satisfação das necessidades sociais básicas da população, sobretudo, nos sectores da educação, saúde e infra-estruturas rodoviárias.
Pontualizou que existem empresas que assinaram há muitos anos contratos para a construção de empreendimentos públicos, no quadro do Programa de Investimento Público (PIP), mas até ao momento não concluiram as obras.
Pedro Makita não avançou que outras medidas serão tomadas em relação a estas empresas, algumas cujos contratos foram pagos em 100 por cento.
Em causa, estão também projectos no quadro do Programa Integrado de Intervenção no Município (PIIM), alguns da competência do Governo Central.
Falando à imprensa, depois de um encontro de interação com militantes do partido no município do Cazengo, informou que, em relação à questão de abastecimento de água, muito reclamada pelos participantes, estão em execução dois projectos.
Os projectos, já na fase final, financiados pelo Banco Mundial e pelo Governo de Angola, visam a captação de água a partir dos rios Lucala e Lusue, para reforçar o abastecimento na cidade de Ndalatando.
Quanto à energia eléctrica, o primeiro secretário do MPLA deu a conhecer que o problema está na rede de distribuição porque a província produz o suficiente.
Em entrevista recentemente à ANGOP, o vice-governador do Cuanza Norte para a área Técnica e Infra-Estruturas informou que a província conta com uma disponibilidade de distribuição de energia eléctrica de 154 megawatts (MW), dos quais apenas 32, 7 são consumidos.
Mendonça Luís, esclareceu, na altura, que a situação requer o alargamento da rede de distribuição para rentabilizar o potencial instalado, adiantando que a província vai beneficiar de um novo projecto, avaliado em 86 milhões de euros, já aprovado e autorizado pelo Titular do Poder Executivo, para a electrificação das restantes 15 sedes comunais e aldeias ao longo do traçado das linhas de transporte.
O projecto vai permitir a elevação da taxa de electrificação, actualmente estimada em 89 por cento.
Na reunião, presidida pelo primeiro secretário provincial, que é também o governador local, apelamos os militantes a apresentaram também preocupações, principalmente, em relação ao desemprego, à inflação e ao aumento do custo de vida, particularmente a subida dos preços dos produtos da cesta básica, assim como sobre o micro-crédito. IMA/PPA