Saurimo – A candidata a presidente da Cruz Vermelha de Angola (CVA), Faustina de Sousa, afirmou, esta quinta-feira, em Saurimo (Lunda Sul), que caso vença as eleições, priorizará em grande medida a valorização do capital humano e diversos projectos sociais, a serem desenvolvidos nas comunidades, de acordo as necessidades de cada região.
Em declarações à ANGOP, após um encontro de cortesia com o governador da Lunda Sul, Daniel Neto, Justina de Sousa sustentou que a valorização do capital humano é fundamental, para que todos os projectos traçados sejam executados com convicção.
Sublinhou ainda que caso vença o pleito, vai dar primazia a capacidade do diálogo permanente e criar boas relações e imparcialidade, para impulsionar a CVA, conquistando o seu real papel, tendo em conta a sua diversidade.
Consta também do seu projecto a criação de condições dignas de trabalho, para que os técnicos possam labutar com zelo, apostar na formação de código de ética e deontologia, permitindo encontrar as plataformas mais adequadas para o desenvolvimento da instituição.
Justina de Sousa disse ainda que a CVA não pode trabalhar sozinha, por isso, quer contar com o apoio dos governos provinciais e dos doadores internacionais, sem substituir as reais funções do Executivo.
Faustina de Sousa, que termina a sua campanha a 8 de Maio, já percorreu as províncias do Bengo, Cuanza Norte, Malanje, Cuanza Sul, Benguela, Huambo, Bié, Cuando Cubango, Cunene e Lunda Sul.
Concorrem também à presidência da CVA, Carlos Rodrigues e Delfina de Almeida, representantes das listas 2 e 3. O candidato Belchior Catongo acabou por desistir e juntou-se à lista de Faustina de Sousa.
A assembleia de renovação de mandatos acontece nos dias 9 e 10 de Maio, em Luanda.
Eleito em 2018, Alfredo Elavoco Pinto é o actual presidente da Cruz Vermelha de Angola (CVA).
Há três décadas presente em Angola e com 260 anos de história, a Cruz Vermelha foi fundada na Suíça em 1863, sendo um organismo internacional vocacionado a aliviar o sofrimento humano, proteger a vida, a saúde das pessoas e preservar a dignidade humana, sobretudo, durante conflitos armados e outras emergências. JW/VIC