Lubango - A capacidade de armazenamento dos Serviços Hemoterapia do Hospital Central do Lubango “Dr. António Agostinho Neto” passou de 35 para 200 bolsas de sangue, com a entrada em funcionamento hoje, sexta-feira, de um novo serviço, no âmbito da segunda fase da sua requalificação.
As novas instalações comporta uma sala de frio, laboratório de hemoterapia, salas de pré-dádiva e de colheita todas estão equipadas com tecnologia moderna, desde agitadores de plaquetas, sistema de cárter em gel para a determinar os grupos sanguíneos, assim como de compatibilidade sanguínea.
Em declarações à ANGOP, a directora-técnica dos Serviços de Hemoterapia, Teresa Seiros, realçou que sempre tiveram a hemoterapia funcional, mas em instalações remediadas, numa das dependências do Hospital.
Detalhou ser pela primeira vez que a unidade dispõe de um lugar apropriado, que oferece serviços de medicina de transfusão.
Segundo a responsável, com as condições postas à disposição, poderão chegar às cem colheitas/dia, contra os 15 anteriores, pois a procura foi sempre maior em relação à capacidade de absorção.
Destacou que a determinação do grupo sanguíneo passa a ser mais rápida, pois o sistema agora é semi-automatizado, dado que ao invés de utilizar uma amostra de cinco mililitros de sangue, são apenas um ou duas gotas apenas e em menos de cinco minutos obtém-se o resultado.
Por sua vez, a directora do Hospital Central do Lubango, Maria Lina Antunes, disse que as instalações vêm ampliar o espaço, a capacidade de fazer armazenamento de sangue e a implementação de serviços que anteriormente não eram feitos.
“È uma mais-valia, pois daqui para frente os médicos também vão ser preparados para que possam prescrever do sangue o componente exacto que o doente precisa e será muito melhor para dar resposta imunológica do doente”, elucidou.
O serviço é assegurado por 22 técnicos profissionais de hemoterapia e cinco técnicos auxiliares. BP/MS