Mbanza Kongo – Profissionais de saúde sexual e reprodutiva, na província do Zaire, pediram esta quarta-feira, em Mbanza Kongo, ao ministério de tutela, a disponibilização regular dos produtos e equipamentos específicos às unidades sanitárias afins visando a sustentabilidade do programa.
O pedido consta do comunicado final de uma formação de 21 técnicas de saúde reprodutiva sobre “serviços de saúde para adolescentes e jovens", que decorreu durante cinco dias em Mbanza Kongo, sob os auspícios da Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP).
Na nota, a que a ANGOP teve acesso, os participantes justificaram que a entrega regular dos produtos e equipamentos afins (não mencionados) vai optimizar os serviços prestados aos utentes e evitar roturas.
Recomendaram, igualmente, o reforço das acções de formação, educação e comunicação sobre saúde sexual e reprodutiva direccionadas a adolescentes e jovens.
Actualizar e adequar os conteúdos e as práticas dos profissionais de saúde sexual e reprodutiva para uma melhor prestação dos serviços de saúde reprodutiva e de modo a torná-los mais humanizados figuram, também, entre as recomendações.
Solicitaram às direcções municipais de saúde que assegurem as condições para que os conhecimentos adquiridos sejam disseminados aos jovens e adolescentes nas respetivas áreas de jurisdição.
Orientada por cinco técnicos da Direcção Nacional de Saúde Pública, a acção de refrescamento subdividiu-se em duas componentes, teórica e prática, e teve como objectivo capacitar as profissionais da área na abordagem de saúde sexual, planeamento familiar, consulta pré-natal.
A capacitação em técnicas de aconselhamento sobre Infecções de Transmissão Sexual (ITS), VIH/SIDA, com enfoque nos adolescentes e jovens foi outro dos temas abordados.
O comunicado final realça que a abordagem destes temas surge pela necessidade de assegurar cuidados preventivos em matéria da saúde sexual e reprodutiva e da redução de práticas sexuais inseguras por adolescentes e jovens.
As escolhas reprodutivas dos adolescentes, segundo ainda o documento, têm relevante impacto sobre a saúde, escolaridade, perspectivas de emprego e transição global para a vida adulta, pelo que os serviços de saúde reprodutiva se afiguram imprescindíveis.
Três novos postos de saúde entram em funcionamento no Soyo
Entretanto, três novos postos de saúde, construídos no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no município do Soyo, província do Zaire, entram em funcionamento na próxima semana.
O anúncio é do administrador municipal do Soyo, José Mendes Belo, que disse tratar-se dos postos de saúde de Kifuma, Pangala e Mangue grande.
De acordo com o gestor, que falava à imprensa no acto da reabertura do posto de saúde do Kikala Kiaco, a Administração Municipal do Soyo está empenhada na construção de mais unidades sanitárias na circunscrição com vista aproximar cada vez mais os serviços de saúde junto da população.
Em relação à reinauguração do posto de saúde do bairro Kikala Kiaco, o administrador informou que o mesmo foi reabilitado no âmbito do programa de combate à pobreza, cujas obras tiveram a duração de um ano.
A estrutura conta agora com uma área de atendimento de serviços primários, uma sala de observação e assistência médica, entre outras dependências.
O director municipal da Saúde no Soyo, Pedro Lussukamu, referiu que com a entrada em funcionamento do posto de saúde do bairro Kikala Kiaco, o número de pacientes que procuram os serviços de saúde no Hospital Municipal vai reduzir significativamente.
O posto de saúde de Kikala Kiaco conta com quatro técnicos, sendo a malária, febre tifóide e as doenças diarreicas e respiratórias agudas, as potologias mais frequentes. PMV/JFC/JL