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Huíla prevê vacinar mais de 190 mil animais em campanha massiva

     Saúde              
  • Huíla • Quinta, 07 Novembro de 2024 | 10h37
Vacinação contra a raiva na Huíla
Vacinação contra a raiva na Huíla
Morais Silva - ANGOP

Lubango - A província da Huíla prevê vacinar contra raiva, nos seus 14 municípios, 194 mil animais de estimação, entre cães, gatos e macacos, numa campanha massiva a ser aberta oficialmente nesta sexta-feira, 08.

Para o efeito estão disponíveis 213 mil doses em câmaras de conservação dos serviços sanitários da Huíla.  

A campanha que decorre até 17 do mês em curso, apesar de ser aberta oficialmente só na sexta-feira a nível da província, alguns municípios como Chipindo, Cuvango, Humpata e outros já iniciaram o processo, em função dos casos de mordeduras de animais registados.

Trata-se de uma actividade financiada pelo Banco Mundial, organizada pelo Projecto Regional de Fortalecimento Dos Sistemas de Vigilância de Doenças na África Central, Quarta fase (REDISSE IV), na visão de “Uma só saúde”, humana e ambiental.

Ao falar do assunto à ANGOP, nesta cidade, o chefe de departamento provincial do Instituto dos Serviços de Veterinária da Huíla, José Chicomo, afirmou que para tal contam com 162 técnicos divididos em 54 brigadas, assim como uma viatura para cada município.

Disse que os técnicos envolvidos no processo poderão deslocar-se até as residências para assim poderem abranger o maior número possível de animais de estimação.

Em termos de casos de raiva, José Chicomo disse que o Lubango é o mais preocupante, por ter um maior número de habitantes e mais centros a registar mordeduras, seguindo a Cacula e da Chibia.

Admitiu que no Lubango e nas sedes municipais já é visível a cultura de adesão às campanhas de vacinação dos animais de estimação, ao passo que noutras localidades ainda está a faltar uma maior sensibilização, pois a procura é ainda diminuta.

Apelou aos criadores de animais de estimação a cooperar em massa com os técnicos, aderindo os pontos de vacinação e a apresentar o cartão do animal, caso tenha sido vacinado em consultas de rotina.   

O Gabinete provincial da Saúde na Huíla registou no primeiro semestre do ano em curso, dois mil 987 casos de mordeduras de animais, contra os 472 do igual período de 2023. EM/MS





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