Luena – O Hospital Geral do Moxico (HGM) é assegurado por 65 por cento de mulheres, prestando serviços em diferentes áreas da maior unidade sanitária da região, apurou, esta segunda-feira, a ANGOP, no quadro da celebração do Dia da Mulher Africana.
Numa altura em que se tem apelado a participação e contributo da mulher no desenvolvimento do país, 365 dos 553 funcionários daquela unidade sanitária são do sexo feminino, de acordo com a directora administrativa da instituição, Domingas Sombo.
As mulheres se destacam na carreira de enfermagem, com uma representação de 73 por cento, dos 290 técnicos existentes, enquanto na carreira médica representam 34 por cento, dos profissionais 69 médicos que asseguram a unidade, disse a responsável.
Já na carreira de diagnósticos terapêuticos (laboratórios, Raio-x), continuou, as mulheres são a maioria com 60, dos 77 técnicos existentes, representando 77 por cento de ocupação.
Já em termos de ocupação de cargos de chefia na direcção, disse que há uma paridade dos dois géneros (50 por cento), nas quatros áreas existentes (Direcção Geral, Direcção Clínica, Direcção de Enfermagem, e Direcção Administrativa), com as mulheres a ocuparem os dois últimos cargos, concluiu.
Governo exalta empenho das mulheres no engrandecimento da sociedade
Ao discursar no encontro alusivo à celebração do Dia da Mulher Africana com o lema “Os desafios da liderança feminina em África e suas fronteiras”, o vice governador para o sector Político, Econômico e Social do Moxico,Victor da Silva, reconheceu o papel desempenhado por esta franja no engrandecimento da sociedade.
Realçou a bravura e o esforço das mulheres na resolução dos problemas ligados sociais, mormente, na solidificação justiça social, combate à desigualdade e no crescimento económico do país.
O 31 de julho foi instituído, em 1974, na Tanzânia, no primeiro Congresso da Mulher Africana, que serviu para apresentar as principais preocupações com que se debatem este género. ISAU/TC/YD