Luanda – O governo angolano determinou, esta segunda-feira, a vacinação obrigatória dos funcionários públicos, privados e dos órgãos de defesa e segurança.
Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança da Presidência da República, Francisco Pereira Furtado, pretende-se, com esta medida, reforçar as acções de prevenção e combate à pandemia da Covid-19, preservando a saúde dos utentes dos serviços públicos de privados.
A medida, adiantou, abrange, igualmente, os cidadãos maiores de idade que se desloquem em viagens inter-provinciais, que serão obrigados a apresentar o cartão de vacina como comprovativo da toma de uma ou das duas doses.
Para o efeito, frisou, as instituições publicas e privadas devem dispensar os seus funcionários nos dias da vacinação, para permitir que possam tomar a vacina sem constrangimentos.
Conforme o responsável, as entidades públicas e privadas poderão, de forma a garantir o bem-estar dos utentes e demais trabalhadores, exigir a apresentação de comprovativo dos testes com resultados negativos aos funcionários que não tenham tomado as vacinas.
Francisco Pereira Furtado deu a conhecer que estão excluídos da obrigatoriedade de vacinação dos menores de 18 anos de idade.
Relativamente a situação sanitária actual, considerou estável, mas exigindo uma atenção redobrada para se evitar uma terceira vaga.
O governante solicitou a participação activa dos angolanos no cumprimento das regras de biossegurança e na toma das doses de vacinas recomendadas.
A propósito desta medida, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, considerou-a a mais acertada tendo em conta a ausência dos cidadãos em idade de vacinação dos postos criados no país.
Sílvia Lutucuta, que lembrou a existência da circulação comunitária do vírus em todo país, considera a vacinação como uma “arma” poderosa no combate e prevenção, por evitar danos maiores aquém ficar infectado.
A ministra reafirmou o apelo para a ocorrência dos cidadãos abrangidos nos postos de vacinação, cumprindo um dever de cidadania.
Sílvia Lutucuta adiantou que a meta é vacinar 60 por cento da população angolano, num total de 15 milhões de cidadão.
Informou que mais de 400 mil cidadãos ainda não compareceram nos postos de vacinação para a toma da segunda dose.
A estatística indica a vacinação de mais de dois milhões de cidadãos desde o início do processo em Março do ano em curso.