Luanda - A ministra da saúde, Sílvia Lutucuta apresentou, esta quinta-feira, a experiência adquirida por Angola na prevenção, controlo e resposta à pandemia da Covid-19, e outra em nome dos Estados Membros da CPLP, sobre a edificação da paz com vista a construir sistemas de saúde resilientes.
A partilha foi feita durante a 75ª Assembleia Mundial da Saúde da Organização da Saúde (OMS), que decorre em Genebra (Suiça) de 22 a 28 deste mês, sob o lema “Paz pela saúde, saúde pela paz”.
A ministra aproveitou a ocasião para felicitar Tedros Ghebreyesus pela sua reeleição ao cargo de girector-geral da OMS, o que demonstra o reconhecimento da liderança efectiva que exerceu durante o primeiro mandato, e de forma mais marcante, durante os dois últimos anos, face à pandemia de Covid-19.
A par da reunião, a delegação angolana tem mantido encontros paralelos com outras organizações internacionais: CDC- África, Fundação Bill & Melinda Gates, Fundação Sasakawa, UNAIDS e altos funcionários da área de regulamentação de medicamentos da OMS.
Durante o evento serão ser tomadas decisões que contribuirão para a melhoria da assistência sanitária global.
Angola tem defendido, durantes as suas intervenções, pragmatismo, antecipação dos eventos de saúde pública, planeamento estratégico, inovação e equidade no acesso aos serviços de saúde.
A delegação angolana integra a Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária e Representante de Angola junto das Nações Unidas na Suíça, Margarida Izata, o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda e por directores nacionais do sector da saúde.
O grupo está a participar activamente nas sessões dos Comités A e B onde tem intervindo em várias temáticas, destacando-se as doenças crónicas não transmissíveis, a tuberculose, Doenças Tropicais Negligenciadas, a saúde mental, o VIH/SIDA, as hepatites e a imunização, o regulamento sanitário internacional e o reforço do sistema mundial de gestão das emergências sanitárias, entre outras.
Os participantes ao encontro estão a recomendar uma forte vigilância sanitária não só para o controlo da pandemia da COVID-19, como também das doenças emergentes e re-emergentes, tais como a poliomielite e a varíola do macaco.