Sumbe - O Sub-Procurador da República titular no Cuanza Sul, Mário Jorge Sacuiema, defendeu nesta sexta-feira, no Sumbe, a necessidade do reforço das medidas de prevenção e combate à corrupção.
Mário Jorge, que falava na abertura da palestra sobre a “Estratégia Nacional de prevenção e repressão à corrupção e processo de avaliação mútua de Angola, o grupo de acção financeira (GAFI) e unidade financeira", adiantou que a corrupção é um fenómeno social e global que afecta a sociedade.
Referiu que a corrupção afecta o desenvolvimento de qualquer país, com vista ao seu desenvolvimento sustentável.
“A realização desta palestra contra a corrupção é um marco importante e fundamental na implementação das políticas públicas para vida das populações, tendo em conta o mal que provoca na sociedade”, disse o Sub-Procurador.
Na ocasião, a vice-governadora do Cuanza Sul para o sector Político, Económico e Social, Emília Tchinawalile, ressaltou que o Executivo angolano aprovou recentemente a sua estratégia de combate e repressão da corrupção, por esta razão, o combate à corrupção é uma bandeira do Presidente da República, João Lourenço.
Referiu que temos optar por boas práticas de gestão, com vista a evitar a corrupção, por os órgãos que intervêm na administração da justiça e combate à corrupção estejam entrosados nas suas acções.
Para o prelector da palestra, Hermenegildo Nicolau, a corrupção constituiu um dos maiores “cancros” que inviabilizou o crescimento económico do país, bem como a redução da pobreza.
Disse que o combate à corrupção passa pela prevenção e que é necessário tomar-se medidas adequadas tal como educativas, judiciais e policiais cujas medidas visam desincentivar a corrupção para minimizar os efeitos nefastos na vida dos cidadãos e ao desenvolvimento da sociedade.
Referiu que “nenhuma sociedade está livre deste mal, por isso devemos resolver de forma transversal visando a prevenção, detecção e repressão deste fenómeno, tendo em vista a confiança dos cidadãos".
Frisou que a actual liderança do país tem como linhas de governação o combate cerrado às práticas que lesam o erário, diminuindo desta forma casos de suspeita, suborno e corrupção, reforçando, cada vez mais, os mecanismos de detecção e capacidade de respostas das instituições na prevenção e combate às acções que culminou com esta tipologia de crimes.
Salientou que o fenómeno da corrupção não afecta somente o funcionário público, mas também o sector privado, por ele deve ser combatido por toda sociedade.
Participaram na palestra, delegados provinciais, membros do Governo, representantes do ministério público e judicial administradores municipais, autoridades tradicionais, religiosas e convidados. IS/LC/SC