Ndalatando - O economista Agostinho Sebastião dos Santos aconselhou hoje as famílias a pautarem pela redução de despesas para promover a cultura da poupança.
Em entrevista à ANGOP, à propósito do Dia Mundial da Poupança, celebrado a 31 de Outubro, o especialista aconselhou as famílias a priorizar o essencial no momento das despesas doméstica e direccionar o remanascente para situações de emergência ou diversificar fontes de investimentos.
Apelou para se evitar a dependência do salário como única fonte de renda, pautando por iniciativas de formação profissional que facilitem o exercício de actividades complementares e geradoras de rendimento.
Já o técnico bancário Lino Mucuambi instou as famílias a adoptarem a cultura de investimento em pacotes de depósitos a prazo que rendem juros, implementados pelas instituições financeiras e bancárias no pais.
Lino Mucuambi considerou de positivo o actual nível de cultura financeira dos cidadãos, face ao aumento do número de clientes bancários que aderem a produtos de aplicação a prazo, cujos juros variam de 3 a 17 por cento.
O gestor comercial Gonçalves Mendes também afirmou que há uma mudança de atitude por parte dos consumidores, visto que grande parte dos clientes que afluem aos supermercados optam por comprar apenas o essencial e se mostram mais atentos às épocas das promoções.
O funcionário Augusto Francisco, também, defende a estratégia de racionalidade dos gastos, elevação da cultura financeira das famílias, como formas de promoção de poupanças.
A cidadã Conceição Bendinha defendeu mecanisnos públicas que assegurem a elevação da cultura de poupança nas famílias.
O 31 de Outubro foi institucionalizado como Dia Mundial da Poupança, por ocasião do 1º Congresso Internacional de Economia, ocorrido na Itália, em 1924, com o fim de chamar a atenção das pessoas sobre a importância de poupar, promoção do hábito de planejar e manter uma reserva financeira. LJ/IMA/YD