Luanda - A República de Angola reafirmou, esta sexta-feira, em Addis Abbeba (Etiópia), a necessidade de se engajar a juventude na promoção de uma cultura de paz, com a criação de políticas e programas para sua capacitação.
A posição foi expressa pelo embaixador de Angola na Etiópia e Representante Permanente junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Miguel Bembe, durante a reunião do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da organização continental, dedicada à implementação da agenda atinente a juventude, paz e segurança em África.
Indicou outras iniciativas como o Fórum Pan-Africano para Cultura de Paz e Não-Violência-Bienal de Luanda, cuja quarta edição está agendada para 2025.
O país recomendou também a avaliação dos compromissos continentais, regionais e nacionais de inclusão da juventude na construção e manutenção da paz e segurança nos Estados africanos e a análise da metodologia das Nações Unidas utilizada para o reconhecimento da importância da liderança dos jovens em processos de promoção da paz e no combate ao extremismo violento.
O diplomata angolano sugeriu a adopção de boas práticas para reforçar e consolidar a participação plena da juventude na prevenção da violência, na manutenção da paz e da segurança em África, através do diálogo, empreendedorismo e inovação.
Assinalou que uma nova abordagem, mais inclusiva, integrada e sustentável da juventude na discussão da paz e segurança, deve ter como base os conhecimentos e perspectivas dos mesmos, assim como as suas potenciais contribuições para a resolução de problemas complexos em matéria de paz e segurança.
A reunião de hoje do CPS marcou o início da presidência da República Democrática do Congo (RDC) desse órgão estratégico da UA para o mês de Novembro. SC