Cuito – Depois do lançamento da empreitada, em Janeiro de 2021, as obras de construção do edifício administrativo e autárquico do município do Cuito, na província do Bié, poderão iniciar no dia 15 deste mês de Maio.
Inicialmente, os trabalhos estavam sob responsabilidade do consórcio Belo Empreendimentos, Soares da Costa e NOV Engenharia e Construções, que ganharam o concurso para o efeito, cuja a duração era de 18 meses, num valor de quatro mil milhões e 818 milhões de Kwanzas.
O certo é que até hoje quase nada foi feito no local, a não ser a vedação do espaço. Os motivos da rescisão contratual não foram avançados.
Nesta terça-feira, o ministro da Administração do Território, Dionísio Manuel da Fonseca, visitou o local aonde será erguido a infra-estrutura, tendo recebido garantias do responsável da nova empresa contratada “Sinohidro”, Wang Yan Li, de que os trabalhas arrancam no dia 15 deste mês.
Segundo Wang Yan Li, neste momento estão em fase de construção do estaleiro, para acomodar os mais de 30 trabalhadores, entre angolanos e chineses, que numa primeira fase vão assegurar o início da obra.
Inserida no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), a infra-estrutura, a ser construída numa área de 2,25 hectares, vai comportar um piso, com 17 departamentos e uma zona da assembleia municipal, assim como dois auditórios, com 86 e 50 lugares.
Contará com edifícios administrativos e técnicos, incluindo a área da assembleia municipal.
Entretanto, em declarações à ANGOP, o vice-governador para o sector Técnico e Infra-estruturas do Bié, Edgar Hilário, desmentiu informações postas a circular nas redes sociais que dão conta da construção do edifício autárquica com material local (adobe e chapa de zinco).
Segundo o responsável, o edifício autárquico do Cuito está projectado para ser construído com padrões neoclássicos, isto é, material convencionado (fundação, tijolo, laje, telha), aprovado pelo dono da obra (o Estado).
Lembrou ainda que, mesmo sendo uma obra de âmbito central, deverá ser acompanhada pelas autoridades governamentais desta província, tendo em conta que a mesma vai conferir dignidade às populações e aos seus utentes em particular.JEC/PLB