Luanda- Os países membros da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), incluindo Angola, analisaram esta quinta-feira, questões administrativas e financeiras que dificultam o normal funcionamento da instituição.
A partir de Bruxelas, o evento que decorreu no formato virtual, e reuniu o conselho de ministros da organização.
De acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores a que ANGOP teve acesso, a OEACP está a passar por um "aperto" financeiro.
A título de exemplo, de acordo com a nota, dos mais de dois milhões de euros que os Estados Membros deveriam contribuir até 30 de Março do corrente ano , apenas cerca de 18% foram depositados até à data.
Entretanto, a reunião apreciou também o Relatório do Comité de Embaixadores para o Conselho de Ministros sobre o projecto de renovação completa do edifico sede da OEACP.
Analisou, de igual modo, o projecto de decisão da Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros sobre o Projecto da Casa ACP (ACP/25/006/23).
Nesta sessão extraordinária, a delegação angolana foi chefiada por Domingos Custódio Vieira Lopes, secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, em representação de Téte António , titular das Relações Exteriores.
A OEACP, anterior Grupo de Estados de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), é uma organização criada em 1976 pelo Acordo de Georgetown.
Fazem parte da Organização 79 estados de África, Caraíbas e Pacífico, excepto Cuba, signatários do Acordo de Cotonou, também conhecido como "Acordo de Parceria ACP-CE", que os vincula à União Europeia.
A OEACP busca pelo desenvolvimento sustentável dos seus estados-membros, a sua integração gradual na economia global, e o estabelecimento de uma nova ordem mundial, mais justa e equitativa.NE