Luanda - Discurso de vitória do candidato do MPLA, João Lourenço, após a divulgação dos resultados definitivos das eleições gerias de 2022, com 51,17 por cento dos votos.
Luanda, 29 de Agosto de 2022
Angolanas e Angolanos, Compatriotas
Militantes, Amigos e Simpatizantes do MPLA
A Comissão Nacional Eleitoral, entidade competente que teve a responsabilidade de organizar as quintas eleições gerais em Angola que tiveram lugar aos 24 de Agosto do corrente ano, acaba de divulgar os resultados definitivos das mesmas, declarando o MPLA vencedor por maioria absoluta.
A vontade soberana do Povo angolano, através dos eleitores que exerceram o seu direito de voto nas urnas, acaba de conferir ao MPLA a legitimidade de governar Angola em toda sua extensão territorial, no mandato 2022-2027.
Tratando-se de eleições gerais, este mandato do Povo que é soberano, confere ao MPLA o direito e obrigação constitucional de, o seu candidato, ser investido nas vestes de Presidente da República de Angola, formar o Executivo nomeando os Ministros e Secretários de Estado, os Governadores de todas as 18 províncias, assim como todos os Administradores municipais.
Nesta conformidade, é com enorme orgulho e satisfação que celebramos hoje mais uma vitória do MPLA, uma vitória da humildade, da seriedade e da estabilidade.
Aproveito esta ocasião para agradecer a confiança que os angolanos depositaram no MPLA e no seu candidato, para continuarem a trabalhar no desenvolvimento económico e social do país e no bem-estar dos angolanos.
Este é também o momento de agradecer a todas e a todos os angolanos que participaram nestas eleições de forma exemplar.
Quero agradecer também a todos os cidadãos angolanos que, ao longo deste acto eleitoral, asseguraram o funcionamento das mesas de voto, em todo o território nacional, e que tornaram possível esta festa da democracia.
Nosso reconhecimento estende-se também à Comissão Nacional Eleitoral, que assegurou a realização deste acto eleitoral e permitiu que os angolanos escolhessem o seu futuro pela via democrática, aos observadores nacionais e internacionais que acompanharam a votação e testemunharam a realização destas eleições, que foram a prova de um extraordinário civismo e sentido democrático dos angolanos.
Agradeço aos militantes e dirigentes do MPLA por terem sido incansáveis ao longo da campanha eleitoral, mostrando o seu forte empenho e mobilização. A todos o meu muito obrigado.
Permitam-me ainda apresentar a todos os partidos políticos concorrentes, seus líderes e candidatos a deputados à Assembleia Nacional das diferentes forças políticas, as nossas saudações.
No dia 24 de Agosto, o Povo angolano decidiu de forma inequívoca - como aliás só a ele cabia fazer -, que deseja um Executivo do MPLA para os próximos cinco anos como garantia da estabilidade e consolidação do Estado democrático e de direito.
Ao longo da campanha eleitoral, tive a oportunidade de mais uma vez ouvir os angolanos, conhecendo de perto os seus anseios e expectativas para o futuro e pude perceber que o seu voto no MPLA foi um voto de confiança, que acarreta a enorme responsabilidade de promover o diálogo e a concertação social com os diferentes parceiros da sociedade civil.
A vitória do MPLA significa, para Angola e para os angolanos, um Executivo que assume os seus compromissos políticos com coragem e com responsabilidade, um Executivo que não tem medo de romper com os poderes instalados e de fazer as mudanças necessárias, um Executivo que não desiste de lutar por mais transparência e eficiência das instituições do Estado, um Executivo que não baixa os braços perante as dificuldades, procurando sempre assegurar mais desenvolvimento e progresso para Angola e para os angolanos.
A vitória inequívoca do MPLA constitui uma aposta clara dos angolanos no Programa do MPLA, um programa focado na diversificação da economia e na criação de emprego, na formação de quadros e no reforço do sistema de ensino, na modernização da Administração Pública e da descentralização do Estado, no alargamento dos serviços de saúde e do saneamento básico.
Com este enorme voto de confiança que os angolanos deram ao MPLA, é o momento de continuar a executar um conjunto de investimentos e de reformas, necessárias para tornar Angola num país mais próspero, mais desenvolvido e mais inovador, dando a todos os angolanos o futuro que aspiram e que merecem.
Vamos unir-nos num novo espírito de patriotismo e de responsabilidade, onde cada um de nós dará o seu contributo por uma sociedade mais justa.
Serei o Presidente da República de todos os angolanos e é meu compromisso trabalhar continuamente para que Angola seja uma grande economia, uma grande democracia e uma sociedade onde todos os angolanos tenham as mesmas oportunidades de desenvolver seus talentos e capacidades, enfim, de prosperar.
Ouvimos e interpretámos correctamente os anseios do povo e da juventude, a quem prestaremos uma atenção particular. Com o sector privado e outros parceiros, apostaremos fortemente na criação de mais oportunidades de emprego, de auto-emprego e de sucesso no empreendedorismo.
Este é o momento de abrir as portas das oportunidades aos nossos jovens, de restaurar a prosperidade e de promover a paz.
Angolanas e Angolanos
Caros Camaradas
Importa referir que ao abrigo da lei, para além do Presidente da República, do Tribunal Constitucional, da Assembleia Nacional, da Comissão Nacional Eleitoral, todos os Partidos Políticos e Coligações concorrentes às eleições tiveram o direito e a oportunidade de convidar um número igual para todos de observadores nacionais e estrangeiros.
É ainda importante reconhecer que nestas eleições, a imprensa nacional e estrangeira, teve total liberdade de movimentos, de acesso à informação, total liberdade de imprensa.
Por todas estas razões, o nível de organização, a presença massiva de observadores e a livre cobertura das eleições pelos média, a comunidade internacional reconhece estas eleições como tendo sido livres, justas e transparentes.
Esta é mais uma vitória de Angola e dos angolanos no geral.
Bem-haja a todos.
Viva Angola.
Viva o MPLA.
MPLA - PAZ, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO.
Luanda, aos 29 de Agosto de 2022