Luanda – O MPLA na província de Luanda apresentou, nesta terça-feira, o seu manifesto eleitoral e o programa de governação, para o quinquénio 2022-2027, às vendedoras do mercado do Catinton, no distrito urbano da Maianga.
O segundo secretário provincial do MPLA em Luanda, Nelson Funete, reafirmou o compromisso do partido na implementação de políticas que facilitem o acesso ao crédito bancário à vendedora informal.
Disse que o MPLA vai continuar a trabalhar na melhoria das condições de trabalho e sociais desta franja da sociedade, caso vença as eleições gerais de 24 de Agosto.
“Vocês merecem o respeito e valorização de toda sociedade, na medida em que são empreendedoras, batalhadoras e guerreiras, com sonhos para si e suas famílias", salientou.
Nelson Funete destacou os vários projectos implementados pelo Executivo, com realce para o Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE).
O PAPE é um programa tutelado pelo Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social que prevê formar, em todo o país, 30 mil jovens, e visa reduzir a taxa de desemprego, combater a pobreza, a vulnerabilidade e fazer crescer a economia.
A campanha de mobilização teve início no distrito urbano do Palanca, município do Kilamba Kiaxi, com a distribuição de material de propaganda e explicações sobre o seu posicionamento no boletim de voto nas eleições de 24 de Agosto.
A proposta de programa de governo do MPLA para o período 2022-2027 prevê a formalização da economia, contribuir para o crescimento económico-social e para a promoção do trabalho decente e redução da pobreza, com vista a, entre outras, reduzir os índices de informalidade da economia.
De acordo com a proposta de programa de governo, o MPLA promete reforçar o diálogo social, a capacidade de governança e eficácia da política pública de transição da economia, expandir a cobertura dos serviços de formalização centrais e municipais (...) e criar um quadro legal que incentive a constituição de cooperativas nos vários domínios da economia.
O pleito de 24 de Agosto, o quinto da história de Angola, contará com a participação de sete partidos, nomeadamente MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, P-NJANGO e APN e a coligação CASA-CE.