O Papa Francisco renovou hoje, domingo, o apelo aos líderes políticos para que adotem acções concretas que limitem as emissões poluentes, depois de os fenómenos climáticos extremos que atingiram recentemente vários países.
"Renovo o meu apelo aos líderes das nações para que façam algo de mais concreto para limitar as emissões poluentes. É um desafio urgente e inadiável que diz respeito a todos nós", afirmou o chefe da Igreja Católica, no final da oração do Angelus, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano.
Francisco pediu para não se ignorar os sinais da crise climática, mencionando os "eventos climáticos extremos" recentes em várias partes do mundo, como ondas de calor nos Estados Unidos, China, Itália, Espanha e Grécia e inundações na Coreia do Sul.
"Por um lado, várias regiões são afetadas por ondas de calor anómalas e são atingidas por incêndios devastadores [como a Grécia]. Por outro, em muitos lugares há tempestades e inundações, como as que fustigaram a Coreia do Sul", assinalou o Papa, exortando à proteção do planeta, a que chamou "casa comum".