Luanda – O incidente registado num comício do candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia, após se ouvirem disparos, em mais uma campanha eleitoral, constituiu o principal destaque do noticiário internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.
Donald Trump fazia um discurso em Butler, na Pensilvânia, quando vários tiros foram disparados. Vídeos partilhados nas redes sociais mostram o momento em que o som de disparos é ouvido. Trump leva a mão à orelha direita e depois baixa-se.
O ex-presidente foi rapidamente cercado por seguranças armados e permaneceu no chão por cerca de um minuto.
Depois, levantou-se e ergueu o punho no ar, gritando para o público, antes de ser escoltado para fora do palco e retirado do local do comício.
Nas fotos divulgadas pela AP é visível o sangue no rosto de Donald Trump.
Após o incidente, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou: "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos a sua pronta recuperação. Nos veremos na posse."
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o ataque no comício de Donald Trump em que este ficou ferido, na Pensilvânia no qual se começaram a ouvir tiros enquanto este discursava.
“Estou grato por saber que Trump está bem e em segurança. Estou a rezar por ele e pela sua família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações”, reagiu o líder norte-americano, em comunicado publicado no site da Casa Branca.
“Eu e a Jill estamos gratos aos Serviços Secretos por o terem posto em segurança. Não há lugar para este tipo de violência na América. Temos de nos unir como uma nação para a condenar”, rematou.
Duas pessoas morreram, entre as quais o atirador.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou que ele e a esposa ficaram "chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump" e que rezam "por sua segurança e rápida recuperação".
O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, disse nas redes sociais que "violência direccionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável".
O mesmo foi dito pelo senador americano Bernie Sanders, que escreveu: "Desejo a Donald Trump e a qualquer outra pessoa que possa ter sido ferida, uma rápida recuperação".
Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), também se pronunciou sobre o caso: “Condenamos nos termos mais veementes o ataque ao ex-presidente dos EUA Donald Trump. A violência não tem absolutamente nenhum lugar nas eleições, na política ou nas nossas sociedades”.
No X, o bilionário Elon Musk afirmou que apoia Trump totalmente e que espera a sua rápida recuperação.
Outra matéria de capa do noticiário internacional da ANGOP no período de 14 a 20 deste mês, foi a recondução no cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por mais cinco anos, com 401 votos favoráveis dos eurodeputados na votação em plenário em Estrasburgo, acima dos 360 necessários.
Este será o segundo mandado de Von der Leyen na Comissão Europeia.
Na semana que finda hoje, destacou-se igualmente a informação sobre a falha informática a nível mundial, originada no sistema operacional Windows, que afectou várias companhias aéreas e aeroportos
O problema está a ser reportado por várias companhias aéreas, desde a irlandesa Ryanair, à Turkish Airlines ou às americanas United, Delta e American Airlines.
A maior parte das companhias reportam "uma ordem global para impedir levantamento de voos", sendo que aqueles aviões que já se encontram no ar terão de continuar viagem.
Para além dos aeroportos, a falha global no sistema da Microsoft está também a causar problemas em inúmeras empresas, incluindo financeiras, de comunicação social e outras indústrias em vários pontos do mundo.
Fez igualmente eco nos últimos sete dias, o anúncio feito pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em comunicado, que o Presidente Joe Biden testou positivo à Covid-19”.
Karine Jean-Pierre acrescentou que “ele está vacinado e apresenta sintomas ligeiros”.
“Sinto-me bem”, disse Biden, de 81 anos, erguendo o polegar para jornalistas, antes de embarcar no Air Force One com destino à sua casa de praia, em Rehoboth, Delaware, para manter o isolamento.
A nota afirma também que o médico de Biden tinha corrimento nasal e “tosse improdutiva”, além de “mal-estar geral”.
Quanto a Biden, “os sintomas permanecem ligeiros, “uma frequência respiratória normal, em 16 respirações por minuto, e uma temperatura corporal de 97,8 graus Fahrenheit (sensivelmente 36,5 graus Celsius)”.
Este incidente surge no momento em que aumenta a pressão de democratas para que o Presidente deixe a campanha com vista à sua reeleição. JM