Paris - A pandemia de covid-19 provocou 14.048 mortos em todo o mundo nas últimas 24 horas, aumentando o número de óbitos para 3.182.408 desde que foram detectados os primeiros casos da infecção na China, em 2019, concluiu hoje o balanço da AFP.
O relatório elaborado pela agência de notícias francesa com base em dados oficiais recebidos até às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa), adianta que foram diagnosticados oficialmente mais de 151.307.700 casos de contaminações desde o início da epidemia.
A grande maioria dos pacientes recupera, mas uma parte ainda não totalmente avaliada retém os sintomas por semanas ou até meses.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem revisões feitas posteriormente por agências estatísticas, como na Rússia, em Espanha e no Reino Unido.
Na sexta-feira, foram registadas 14.048 novos mortos e 859.743 novos casos em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de vítimas mortais nos seus relatórios mais recentes são Índia com 3.523, Brasil (2.595) e Estados Unidos (847).
Os Estados Unidos são o país mais afectado em termos totais de óbitos e casos, com 576.232 falecidos para 32.345.712 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são o Brasil com 403.781 óbitos e 14.659.011 casos, México (216.907 falecidos e 2.344.755 casos), Índia (211.853 mortos e 19.164.969 casos) e o Reino Unido (127.517 mortos e 4.416.623 casos).
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortos em relação à sua população, com 285 óbitos por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (274), Bósnia (261), Montenegro (238) e Bulgária (236).
A Europa totalizou 1.069.708 falecidos para 50.437.371 casos, a América Latina e Caribe (919.816 falecidos e 28.831.722) casos), os Estados Unidos e o Canadá (600.436 mortos e 33.562.118 casos), a Ásia 339.110 mortos e 26.068.186 casos), o Médio Oriente (130.480 mortos e 7.803.930 casos), África (121.805 mortes e 4.561.052 casos) e a Oceânia (1.053 mortos e 43.326 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de triagem e rastreamento melhoraram, levando a um aumento nas contaminações declaradas.
O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fracção do total real de contaminações, já que uma grande proporção dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não são detectados.
Devido a correcções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exactamente aos publicados no dia anterior.