Bruxelas - O aumento dos preços da energia acelerou a inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com uma taxa interanual de 5,9 por cento em Maio, de acordo com informação dada pela Prensa Latina.
Depois de registar um índice de 5,7 por cento em Abril de 2024, a subida para 5,9 por cento no final do quinto mês constituiu o maior aumento de preços na área da OCDE desde Dezembro de 2023, estatísticas do grupo, que tem sede em Paris, França.
Segundo o relatório, a subida inflacionista foi motivada fundamentalmente pelas facturas de energia dos consumidores, registando um aumento de 2,5 por cento em Maio face a uma diminuição de 0,1 por cento em Abril.
A energia era mais cara em 24 dos 38 países membros da organização; Portanto, a variação interanual para o conjunto da OCDE atingiu em Maio o nível mais elevado desde Fevereiro de 2023, revelou a análise.
Excluindo o impacto da energia e dos alimentos frescos, a taxa de inflação subjacente da OCDE situou-se em 6,1 pontos percentuais em Maio, disse a fonte.
Em geral, o aumento inflacionário ocorreu em 18 dos 38 estados membros da organização, confirmaram as estatísticas. ADR