Luanda – A encarregada de Negócios da Embaixada da República Popular da China em Angola, Chen Feng, disse hoje, em Luanda, que o seu país vai continuar a promover o progresso tecnológico de alta qualidade, por meio da modernização, e oferecer, de forma constante, novas oportunidades ao mundo.
A diplomata chinesa falava na cerimónia dos 74 anos da proclamação da República Popular da China, que este ano marca também o 45º aniversário da reforma e abertura do país à complicada conjuntura económica mundial.
Chen Feng sublinhou que no primeiro semestre deste ano, a economia chinesa cresceu 5,5%, comparativamente ao semestre homólogo do ano passado, ou seja, um crescimento mais rápido do que o das principais economias desenvolvidas do mundo estimado em 2,8%.
Informou ainda que o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a contribuição da China para o crescimento económico mundial atinja, este ano, cerca de um terço.
“A China continuará a ser a principal força motriz e um importante motor da recuperação e do desenvolvimento económico mundial”, frisou.
Por outro lado, lembrou que, este ano, a celebração dos 74º aniversário da proclamação da China marca também o 10º aniversário da iniciativa do presidente chinês, Xi Jinping, da construção da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e da construção conjunta da iniciativa “Cinturão e Rota”.
Esta iniciativa de Desenvolvimento Global, de Segurança Global e de Civilização Global, prosseguiu, prevê que a unidade substitua a divisão, a cooperação a confrontação e a inclusão a exclusividade, bem como os povos trabalhem em conjunto para construir um mundo de paz duradoura, segurança universal, prosperidade comum, abertura, inclusão, limpeza e beleza.
Para si, as mudanças profundas do mundo evoluem de forma acelerada e entram numa nova fase de agitação e transformação, com múltiplas crises e desafios que se sucedem, e aspirações de todos os povos à paz, ao desenvolvimento e à cooperação são cada vez mais fortes.
Segundo disse, o ano de 2023 marca igualmente o 10 aniversário dos princípios da sinceridade, dos resultados reais, da amizade e da boa fé, bem como o conceito correcto de sobre o dever moral e interesses económicos para as relações entre a China e África.
“Em 2013, o Presidente Xi Jinping, depois de assumir a Presidência, fez a sua primeira visita a África, propondo o princípio da sinceridade, resultados reais, afinidade e boa fé, assim como o conceito correcto de justiça e interesses para a política africana da China”, explicou.
Acrescentou ainda que, nos últimos 10 anos, a China manteve-se empenhada neste princípio, juntamente com os países africanos, no apoio ao combate à pandemia da Covid-19, fazendo com que as relações China-África se tornassem mais profundas.
Em 21 de Setembro de 1949, o líder comunista chinês Mao Tsé-Tung (ou Mao Zedong) proclamou o estabelecimento da República Popular da China, tendo ele assumido a presidência do país e o seu companheiro, Xu-En-Lai, como primeiro-ministro.
A proclamação foi seguida por uma grande celebração na Praça da Paz Celestial, em Beijing, no dia 1º de Outubro – data que se tornou o Dia Nacional do novo país. CS/JM